quinta-feira, 2 de junho de 2016

Crônicas - Formação Maio - 2016

Bom dia, Leitores!!! Em nossa última Formação dos Professores de Biblioteca do Programa Manuel Bandeira de Formação de Leitores- PMBFL trabalhamos o gênero Crônica.
Foi bem interessante porque as/os Professoras/es puderam fazer um resgate de suas vivências sobre as histórias da infância, dos bairros em que viveram e dos pregões tão comuns nas feiras populares. Vivenciamos ainda, uma momento bem lírico com canções antigas e a leitura do poema Chopp de Carlos Pena Filho. Tudo isso, para que pudéssemos viver literalmente "esse tempo".
Depois, os Professores refletiram sobre:  qual tema daria uma Crônica...
A partir daí, muitas histórias surgiram. Emoções, sentimentos, diálogos, resgates das tantas pessoas comuns que são, na verdade, as personagens que se debruçaram sobre os fatos do cotidiano, mesmo que efêmeros, mas que repletos de significado.
A seguir, algumas dicas que destacamos:

PRINCIPAIS CRONISTAS BRASILEIROS:
 *Machado de Assis (Crônicas de Lélio);
*Clarisse Lispector (Para não esquecer nunca);
*Carlos Heitor Cony  (Os anos mais antigos do passado);
*Carlos Drummond de Andrade (Boca de luar);
*Fernando Sabino (A cidade vazia);
*Rubem Braga (Ai de Ti);
*Paulo Mendes Campos (O anjo bêbado);
*Affonso Romano de Sant’anna (A mulher madura);
*Nelson Rodrigues (A Pátria sem chuteiras;)
*Lêdo Ivo (A cidade e os dias).

PRINCIPAIS CRONISTAS PERNAMBUCANOS:

  * Carlos Newton Júnior (Procurado);
*Fátima Quintas  (Um cheiro, por favor);
*Frederico Pernambucano de Mello ( A lei de Corisco);
*Gilberto Freyre (Do horrível mau hábito de falar gritando);
*Hermilo Borba Filho ( Da obscenidade);
*Joca Souza Leão (Preto-graúna);
*José Mário Austregésilo (O aboio de um povo);
*Luzilá Gonçalves Ferreira (Recife: o amor de uma cidade);
*Mário Sette (Não há quem dê mais?);
*Ronaldo Correia de Brito  (E mesmo assim continuamos escrevendo);
*Urariano Mota (Miss Pernambuco 1963);
*Valdemar de Oliveira (Boi);
*Carlos Pena Filho (Desmantelo Azul). 

MOTIVOS PARA SE TRABALHAR CRÔNICAS COM OS ESTUDANTES:


1. A crônica narra eventos e, por isso, produzir este tipo de texto mobiliza algumas estruturas linguísticas próprias, como os verbos no pretérito perfeito e imperfeito e as formas narrativas em primeira pessoa.
2. Por apresentar uma narrativa curta, focada em temas cotidianos, as crônicas trazem um texto muito acessível do ponto de vista de leitura e da produção escrita. "Somos familiarizados com essa narrativa desde a primeira infância e o processo de aquisição de linguagem", conta Rita. É por isso que as crônicas são um excelente ponto de partida para os exercício de leitura e escrita em sala de aula, especialmente a partir do Fundamental 2.
3. Por meio da leitura desse gênero literário podemos iniciar os alunos na articulação dos tempos verbais do pretérito, verbos de estados e de transformação. É importante chamar a atenção dos alunos para o fato de que essa arquitetura textual tem uma forma mais ou menos estável e pode ser notada em quase todas as crônicas - o que faz disso um gênero.
4. Do ponto de vista da formação de leitores, é fundamental chamar a atenção dos alunos para o fato das crônicas depositarem um olhar sobre o cotidiano.
5- Apreciar vários gêneros textuais que aparecem não só nos livros didáticos como também em outros suportes.
6- Aproxima-se dos estudantes, por apresentar formas breves, e estilo próximo da conversação.
7- Gênero híbrido porque tanto informa quanto diverte servindo-se de todos os tipos textuais (narração, descrição, argumentação, etc...)
8- Para compreender costumes de uma época.

SUGESTÕES DE ATIVIDADES


Trabalhar a leitura da coleção Para gostar de ler, com suas coletâneas de crônicas de grandes escritores como Carlos Drummond de Andrade, Rubem Braga, Paulo Mendes Campos, Fernando Sabino e Luiz Fernando Veríssimo.











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