sexta-feira, 29 de dezembro de 2023

Encerramento do ano/ciclo 2023

Encerramento do ano/ciclo 2023 

2023 indo embora...

2023 está indo embora e com ele tudo de ruim e negativo, ficando para 2024 só as coisas boas.

O PMBFL deseja aos Professores e Professoras dos espaços de leitura um Ano Novo de muita saúde e encantamento literário, recheado de paz, sucesso, realizações e muitas histórias pra contar.

Que venha 2024! 

 


Poeminha para 2024

2023 chega ao fim.
Um ciclo se fechando.
Tempo de reflexão
O que foi positivo,
Para poder levar
Para o ano que chega.
O que foi negativo,
para deixar pra trás
Enterrado no ano que finda.
Preste muita atenção
Na hora de fazer a lista
Do que você quer realizar.
Nada de coisas impossíveis
Para não gerar sofrimento,
Depressão ou ansiedade.
Para 2024 exercite o olhar:
Admirar a natureza
Presente que Deus nos deu,
Acolhimento na Terra
Múltiplas belezuras!
Acalente um animal de rua,
Seja um anjo em sua vida,
Alimente-o e lhe dê água.
Faça boas ações
Pelo menos semanalmente,
Sem se preocupar e nem pensar
Na recompensa que terá.
Ame com o coração
E não da boca pra fora,
O seu próximo e o distante.
Não guarde mágoas,
faz mal ao coração
E dilacera a alma.
Cante, dance, sorria
Cultive a alegria
E em 2024,
Muita luz e harmonia!  

Célia Annette Tenório
29/12/2023
 
 
 

 

sexta-feira, 22 de dezembro de 2023

Mensagem de Natal

Mensagem de Natal 

 

O Programa Manuel Bandeira de Formação de Leitores deseja um Feliz Natal às Professoras e Professores dos Espaços de Leitura. 

Que seja um Natal de muita luz, harmonia e bênçãos!


 

O Natal da escola
 
O Natal vai à escola
com roupas de fantasia;
num bolso leva os sonhos
e no outro a poesia.
O Natal pousa nos livros,
no quadro e nas carteiras
e deixa um pó de estrelas
no fundo das algibeiras.
E até o telemóvel,
que na aula não deve entrar,
quando toca de repente
é o Natal que vem lembrar.
O Natal entra na escola,
na mochila e nos cadernos
e segreda ao ouvido
os votos que são eternos.
O Natal é o recreio
que a campainha anuncia; 
todos celebram contentes
O sentido desse dia.
 
 José Jorge Letria

 

 Natal

 Acontecia. No vento. Na chuva. Acontecia. 

Era gente a correr pela música acima.

Uma onda uma festa. Palavras a saltar.

Eram carpas ou mãos. Um soluço uma rima.

Guitarras guitarras. Ou talvez mar.

E acontecia. No vento. Na chuva. Acontecia.

Na tua boca. No teu rosto. No teu corpo acontecia.

No teu ritmo nos teus ritos.

No teu sono nos teus gestos. (Liturgia liturgia).

Nos teus gritos. Nos teus olhos quase aflitos.

E nos silêncios infinitos. Na tua noite e no teu dia.

No teu sol acontecia.

Era um sopro. Era um salmo. (Nostalgia nostalgia).

Todo o tempo num só tempo: andamento

de poesia. Era um susto. Ou sobressalto. E acontecia.

Na cidade lavada pela chuva. Em cada curva

acontecia. E em cada acaso. Como um pouco de água turva

na cidade agitada pelo vento.

Natal Natal (diziam). E acontecia.

Como se fosse na palavra a rosa brava

acontecia. E era Dezembro que floria.

Era um vulcão. E no teu corpo a flor e a lava.

E era na lava a rosa e a palavra.

Todo o tempo num só tempo: nascimento de poesia.

 

Manuel Alegre

 

Canto de Natal

O nosso menino
Nasceu em Belém.
Nasceu tão-somente
Para querer bem.

Nasceu sobre as palhas
O nosso menino.
Mas a mãe sabia
Que ele era divino.

Vem para sofrer
A morte na cruz,
O nosso menino.
Seu nome é Jesus.

Por nós ele aceita
O humano destino:
Louvemos a glória
De Jesus menino.

 Manuel Bandeira

Links:  

https://www.pensador.com/textos_de_natal_de_autores_conhecidos/ 

 https://www.poetris.com/poemas/jose-jorge-letria

https://www.pensador.com/autor/manuel_alegre/2/


 

 

 

 

quinta-feira, 13 de abril de 2023

Povos originários- sugestão de leitura

 POVOS ORIGINÁRIOS

 SUGESTÃO DE LEITURA


No mês em que se discute, mais amplamente, sobre os povos originários do nosso país, trazemos algumas sugestões de livros que podem ser trabalhados pelas professoras e professores lotados nos espaços de leitura, para enriquecer o trabalho e o debate nas escolas.

São eles:

 1- Povos indígenas: terra é vida/ Egon Heck e Benedito Prezia; coordenação Wanderley Loconte.- 7. ed. - São Paulo; Atual, 2012.

2- Mitos indígenas/ [seleção e organização] Betty Mindlin e narradores indígenas.- São Paulo: Ática, 2006.

3- O casamento entre o céu e a terra/ Leonardo Boff; ilustrações de Pata Macedo e Adriana Miranda.- Rio de Janeiro: Salamandra, 2011

4- A Iara, uma lenda indígena em quadrinhos/ Silvino. --São Paulo: Nemo, 2014.

5- Vozes da floresta- Lendas indígenas/ Celso Sisto; ilustrações Mateus Rios- 1. ed. - São Paulo: Cortez, 2011.

6- Contos dos meninos índios/ Hernâni Donato; ilustrações de Olavo Silveira Pereira. - São Paulo; Editora Melhoramentos, 2006.

7- O olho da águia/ Daniel Munduruku; ilustrações de Fernando A. Pires. - São Paulo: Leya, 2013.

8- Índio: recontando a nossa história/Nancy Caruso Ventura. - 2ª ed. rev. e ampl. - São Paulo: Noovha América, 2008.

9-  Catando piolhos, Contando histórias/ Daniel Munduruku: ilustrações Maté. - São Paulo: Brique-Book, 2006.

10- Lendas do índio brasileiro/ [organizado por] Alberto da Costa e Silva. - Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2016


Lembrando que alguns desses livros também podem ser acessados no aplicativo Árvore Livros.


 



 

quarta-feira, 12 de abril de 2023

Dia Nacional do Sistema Braille- 08/04

DIA NACIONAL DO SISTEMA BRAILLE- 08/04

Sistema universal de leitura e escrita para pessoas cegas ou com deficiência visual, foi criado pelo francês Louis Braille. A versão mais recente é de 1837.

O Brasil foi o primeiro país da América Latina a adotar oficialmente o sistema Braille, inaugurando em 1954, no Rio de Janeiro, o Instituto Imperial dos Meninos Cegos, que na década de 1870, teve início a produção de livros em Braille. Atualmente Instituto Benjamim Constant, é um centro de referência no atendimento à crianças e adolescentes cegos, surdos cegos,  com baixa visão e deficiências múltiplas.

 José Álvares de Azevedo foi o primeiro professor cego do Brasil, responsável por trazer o método para cá. Em sua homenagem, 08 de abril, data de seu nascimento, foi instituído como Dia Nacional do Sistema Braille, pela Lei 12.266/2010, que estabelece a reflexão sobre os desafios enfrentados pelas pessoas cegas e a importância de que sejam produzidas obras em relevo, que proporcionem  iguais oportunidades de aprendizado, leitura e escrita. 

A Lei determina também que nesse dia, as entidades públicas e privadas realizem eventos que destaquem a importância do sistema criado por Louis Braille, evidenciando e destacando sua importância na educação, habilitação, reabilitação e profissionalização da pessoa cega, por meio de ações que:

-fortaleçam o debate social acerca dos direitos da pessoa cega e a sua plena integração na sociedade;

-promovam a inserção da pessoa cega no mercado de trabalho;

-difundam orientações sobre a prevenção da cegueira;

 -difundam informações sobre a acessibilidade material, à informação e à comunicação, pela aplicação de novas tecnologias;

 -incentivem a produção de textos em Braille;

-promovam a capacitação de profissionais para atuarem na educação, habilitação e reabilitação da pessoa cega, bem como na editoração de textos em Braille.

A Lei favorece a inclusão de pessoas cegas e deficientes visuais no seu direito humano de acesso à leitura e escrita.

Para isso, apresentamos algumas obras.

Links:

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2010/Lei/L12266.htm

https://bvsms.saude.gov.br/08-4-dia-nacional-do-sistema-braille/#:~:text=Braille%20%C3%A9%20um%20sistema%20universal,%C3%A9%20do%20ano%20de%201837.