quarta-feira, 8 de junho de 2016

Crônica - Brincadeiras de Rua.

Que saudade do tempo que eu era criança! Saudade de outrora! Tempo em que as famílias ficavam nas calçadas a contar causos, trocar receitas e porque não falar da vida alheia.
Nas noites de lua cheia, muitas histórias de assombração mantendo viva a tradição oral.
Relembrando as brincadeiras de rua, esconde-esconde, pega-pega, estátua, passa anel, barra bandeira, brincadeiras de roda e jogos de montão!
Ah! Que segurança havia naquela época! Até de porta aberta se dormia.
Os vizinhos se reuniam e trocavam os seus quitutes e iguarias. Duralex ia, duralex vinha e nunca voltava vazia.
Brincava-se tanto, era tanta interação, sem internet, celular, jogos eletrônicos que hoje afastam e isolam as crianças. Todos tornam-se reféns da solidão, pois não sabem dividir, só querem tudo pra si.
No meu tempo, ir pra rua era pura diversão. Brincava, me melava, subia em árvores e pulava corda.
Que bom ter tudo isso pra lembrar!
(Darlyx Stamford/Ângela Márcia/Sandra Anacleto - Professoras de Biblioteca - PMBFL).




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