sexta-feira, 22 de julho de 2016

Namorado novo.

- Lula, Lula, pode entrar! - falou o irmão, todo animado, da cozinha.
O irmão ficou sem entender. Lula ficou prostrado na porta de casa.
A mãe, atenta, cochicha:
-Não é Lula! É Beto!

(Texto produzido pelos Professores de Biblioteca durante a Formação do mês de Maio/ PMBFL/ Equipe: Patrícia Brayner/ Getúlio/ Dora).





segunda-feira, 11 de julho de 2016

Meu filho Canguru.

Um belo dia, tive uma surpresa:
- Grávida? E agora, o que fazer?
Nos primeiros dias, nada senti!
Meses depois, senti aquele mexido dentro...tempos depois pulos!!!
Será um canguru? Pensei...
Meses depois, nasceu. E dia após dia, foi crescendo e correndo sozinho, sempre pulando como um canguru!!!
(Texto produzido pelos Professores de Biblioteca durante a Formação/Equipe: Raphaella Padilha, Iracema Porto, Vanda Maria)


sexta-feira, 8 de julho de 2016

A Vaca Rica.

A menina residia em uma granja com seus familiares.
Sempre que queria comprar alguma coisa, pedia o dinheiro ao seu pai, que lhe respondia:
- Não tenho!
Entretanto, no dia seguinte, logo pela manhã, seu pai lhe entregava o dinheiro. A menina admirada, perguntava:
- O senhor não disse, ontem, que não tinha?
Como apareceu esse dinheiro?
Ao que ele respondia:
- Quando eu fui tirar o leite das vacas, às 5 da manhã, um amigo meu, foi até lá e me deu o dinheiro!
Isso aconteceu repetidas vezes!
Até que, um dia, a menina, curiosamente, perguntou:
- Papai! O senhor tem mesmo, um amigo que lhe dá dinheiro ou tem uma vaca que em vez de dar leite,dá dinheiro?
Seu pai sorriu e, dirigindo-se a sua esposa, disse:
- Você avalie! Escute o que essa menina está dizendo!
Percebendo que a criança havia entendido tudo, seu pai expressou:
- Minha filha, tudo o que eu consegui foi com muita luta! Não quero passar pra meus filhos a ideia de que a vida é fácil!!!
(Texto produzido pelos Professores de Biblioteca durante a Formação de Biblioteca/ Equipe: Udneide; Amenahyde; Zuleide Araújo;Graça Nogueira)



quinta-feira, 7 de julho de 2016

Saudoso Passado.

Ah, meu Recife saudoso!
Quantas mudanças ocorreram...
Mas, o registro das tuas memórias estão nas minhas lembranças adultas
do meu tempo de criança.
Era maravilhoso passear em tuas praças,
brincar, correr...
E, à noite, ah, à noite, as praças 
se tornavam mágicas com as suas fontes 
luminosas...
Aquela luminosidade que tomava conta dos nossos olhos!
E as pontes?
A beleza das nossas pontes...
Ponte de Limoeiro, Maurício de Nassau,
Ponte Velha, entre outras.
Cada uma mais bela do que a outra.
"Vejo o Recife prateado
A luz da Lua que surgiu..."
Ao voltar pra casa...
Na parada de ônibus...
Lá vem ele...
Os ônibus elétricos, silenciosos que nos acolhiam em sua simplicidade e passando certo temor:
- Será que vou levar um choque?
Sim, levamos um choque do glamour passado para nossa realidade virtual.
- Importante? 

- Sim.
Incapaz de sufocar nossas lembranças doces.
(Texto produzido pelos Professores de Biblioteca durante a Formação do mês de Maio/ Equipe: Luzinete; Kátia Valentina; Ana Lúcia; Rubervarda e Alessandra).



quarta-feira, 6 de julho de 2016

A Intrusa do bairro.

Nos idos dos anos 70, mais precisamente em 1976, no período que antecedia o carnaval. Houve uma grande festa no bairro de Areias, na Vila das Lavadeiras.
Era um concurso para eleger a melhor passista. E eis que surgem várias candidatas e uma intrusa que, no momento, não levava em consideração o fato de não pertencer aquela comunidade.
Então, começaram as eliminações e uma a uma foram saindo, mas a intrusa foi ficando.
A comunidade era humilde e composta de famílias que lavavam roupas de ganho, sendo esse seu real sustento.
Enfim, ao final do concurso, a "intrusa" foi a campeã e o seu prêmio foi: uma caixa de água sanitária.
A intrusa subiu a ladeira enorme com a grande caixa na cabeça, gritando: "Mamãe, ganhei, ganhei!"
E, para o maior desespero da vencedora, sua mãe não gostou, a princípio, da vitória porque achava que "ela não precisava "daquilo".
Mas, no outro dia, a vencedora ouviu e viu sua mãe conversando com a vizinha, toda orgulhosa, lavando a roupa do seu pai  que era da marinha com a água sanitária. A mais perfeita auxiliar da dona de casa (nessa época, água sanitária era antigo luxo).
As mulheres dessa comunidade utilizavam pedras de anil para o alvejamento.
(Texto produzido durante a Formação do mês de Maio pelos Professores de Biblioteca).