Era assim chamado o meu pai - José Paulino da Silva, caruaruense, tocava violão e cavaquinho. Gostava muito do carnaval do Recife.
Nas manhãs de sábado de Zé Pereira, eu e minhas irmãs recebíamos de suas mãos: óculos de carnaval; saquinhos de confete e serpentina e, ainda, a tradicional bisnaga de plástico para enchermos de água e, alegremente, nos molharmos.
Que delícia! Meu Pai chegava cheirando a talco perfumado que era lançado nos corsos da cidade.
Velhos tempos, belos dias...
(Crônica produzida pelos Professores de Biblioteca- PMBFL durante a Formação do mês de Maio).
Equipe da Professora Graciane Bonnomi
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