sábado, 25 de junho de 2011

MEMÓRIAS DA FORMAÇÃO CONTINUADA de MEDIADORES/AS DE LEITURA - 10/06/2011

socialização de vivências de mediação de leitura




Mediadores/as de Leitura (tarde)





Mediadores/as de Leitura (manhã)





formadores: Ana Helena, Flávio e Thelma Regina



Mediadores/as de Leitura do PMBFL


pauta da formação

SECRETARIA DA EDUCAÇÃO, ESPORTE E LAZER

DIRETORIA GERAL DE ENSINO E FORMAÇÃO DOCENTE

PROGRAMA MANUEL BANDEIRA DE FORMAÇÃO DE LEITORES


Formação continuada para Mediadores/as de Leitura


Tema: Função de mediador de leitura

Período: 01/06/2011 (quarta-feira)

Local: Mini auditório do CPEPPF

Horário: Manhã / Tarde

Público: Mediadores/as de Leitura

Carga Horária: 4 horas aula

Objetivo geral

Apresentar e trabalhar diferentes aspectos da função de mediação de leitura fundamentando, instrumentando e otimizando o novo grupo de Mediadores/as de Leitura do PMBFL.

Objetivos específicos

* Reapresentar e discutir perfil e atribuições do/a Mediador/a de Leitura;

* Elaborar um ‘passo a passo’ para planejamento de mediação de leitura;

* Elaborar um ‘passo a passo’ para relatório de atividades de mediação de leitura;

* Socializar vivências de leitura nas escolas.

Justificativa

O PMBFL-Programa Manuel Bandeira de Formação de Leitores, da SEEL-Secretaria de Educação, Esporte e Lazer, da cidade do Recife, vem, desde sua criação em 2006, otimizando a formação do/a leitor/a nas escolas, através do/a Professor/a de Biblioteca e do/a Mediador/a de Leitura. Esse último grupo é, preferencialmente composto por estudantes de nível universitário, de cursos de licenciatura da área de Humanas.

Atualmente, em fase de expansão, achamos interessante e imprescindível, reapresentar o Perfil e Atribuições inerentes à função de Mediador/a de Leitura, nessa formação continuada, cujo objetivo geral é a criação da identidade leitora, assim como, mediar a construção de um “passo a passo” para elaboração de planejamento e relatório de atividades de mediação de leitura.

Conteúdos

· perfil e atribuições do/a mediador/a de leitura;

· planejamento de atividades de mediação de leitura;

· elaboração de relatório de mediação de leitura;

· texto informativo para leitura compartilhada.

Formador/as:

* Ana Helena Gouveia – pedagoga, professora da Rede Municipal do Recife, técnica pedagógica da SEEL- (PMBFL) e integrante do GTERÊ.

* Thelma Regina Siqueira Linhares – Licenciada em Ciências Sociais – Técnica pedagógica da SEEL-(PMBFL)- Autora do Livro “Imagens da Infância”.

* Flávio Borges – (PMBFL) – Agente Administrativo formado em Administração de Empresas e Pós Graduado em Gestão Pública.

Metodologia: Transposição Didática de Saberes (Yves Chevallard, 1991).

Dinâmica das atividades:

*Acolhimento: com a produção de um crachá com seu nome;

*Contação de história: Atrás da porta;

*Resgate da formação anterior (apresentação das memórias do encontro de maio, postado no blog coletivo: www.construindopasargada.blogspot.com;

*Passo a passo para elaboração de planejamento de atividades de mediação de leitura e do relatório de atividades (a partir de um modelo);

* intervalo;

* Apresentação sobre: empregabilidade, comportamento profissional e network;

* Dinâmica de grupo;

* Considerações finais;

*Avaliação escrita do encontro;

*Socialização de vivências de mediação de leitura por mediadores/as de leitura;

* Leitura compartilhada de texto de fundamentação teórica sobre o mediador de leitura;

Bibliografia

Atrás da porta / Ruth Rocha ; ilustrado por Elisabeth Teixeira. – Rio de Janeiro : Salamandra, 1977.

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Proposta de PLANEJAMENTO

1. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO:
Escola:
Mediador/a:


2. OBJETIVOS GERAIS:

  • Estimular a leitura, possibilitando o acesso às histórias infantis e aos livros por meio da interação com o mediador de leitura.

3. OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

· Estimular o estudante a expressar-se oralmente, valorizando seus conhecimentos;

· Compreender o funcionamento comunicativo da escrita;

· Apreciar a contação de histórias;

· Escutar diferentes histórias, atribuindo-lhes significado;

4. CONTEÚDOS CONCEITUAIS E ATITUDINAIS ASSOCIADOS:

  • Conceituais: - Narrativa de estórias; leitura visual; produção de desenhos e reconto de histórias orais; participação em situações nas quais se experimenta a escrita;

  • Atitudinais: Apreciar a contação de história pelo mediador de leitura, participando de situações de intercambio oral falando e escutando a fala de outras pessoas.

5. PROCEDIMENTOS DE ENSINO:

  • Apresentação do livro;
  • Antecipação de leitura;
  • Levantamento de hipóteses, sugestões;
  • Conhecimento prévio;
  • Exploração do título, autor, assunto, imagem;
  • Contação de história;
  • Verificação das hipóteses levantadas;
  • Reconto da história por alguns estudantes;
  • Ilustrações de partes da história;
  • Montagem de painel com ilustrações dos estudantes;
  • Empréstimo de livros.

6. RECURSOS:

  • Livro de literatura, lápis de cor, lápis, borracha e outros.

7. AVALIAÇÃO:

  • Será realizada durante a contação de historia, através da participação e interesse nas atividades posteriormente propostas.

8. TEMPO PREVISTO:

  • 01 h/a.

9. REFERÊNCIA:

Atrás da porta / Ruth Rocha ; ilustrado por Elisabeth Teixeira. – Rio de Janeiro : Salamandra, 1977.

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Proposta de RELATÓRIO

Como fazer um bom RELATÓRIO

Em primeiro lugar, defina OS OBJETIVOS do que pretende escrever: você vai DESCREVER algo? NARRAR algum fato? ou DAR OPINIÃO sobre um tema?

· É importante saber qual o TIPO DA REDAÇÃO a ser adotado para estabelecer o FOCO: exposição detalhada de um caso (DESCRIÇÃO) ou opinião e posicionamento - individual ou coletivo - diante de um assunto (DISSERTAÇÃO).

· Em seguida, verifique PARA QUEM se dirige a comunicação: um Conselho de profissionais, um diretor ou gerente, um colega com quem você tem mais amizade? De acordo com o destinatário escolhido, você vai precisar adotar um ESTILO adequado: protocolar, formal ou informal, sintético ou analítico.

· Agora, pense efetivamente em que deseja comunicar: os principais pontos, os comentários significativos e os aspectos que podem auxiliar o destinatário a entender melhor o seu texto. Para estruturar melhor o que pretende escrever, use o esquema do jornalista: QUEM fez, O QUE fez, POR QUE fez, COMO fez, QUANDO fez e ONDE fez. Respondidas essas questões, redija a mensagem com COMEÇO, MEIO e FIM.

· O COMEÇO tem de ser criativo e claro. Você precisa "prender" a atenção do leitor nas primeiras dez linhas para que ele se sinta motivado a continuar a leitura.

· O MEIO tem de ser persuasivo para convencer o leitor a respeito do ponto de vista que você está desenvolvendo. Reúna fatos, estatísticas, gráficos e depoimentos para dar consistência ao seu relatório.

· O FIM, assim como o COMEÇO, precisa ser marcante. No último parágrafo, faça um resumo do que foi escrito e encontre uma frase expressiva que possa representar bem a comunicação feita.

· O número de páginas vai depender da profundidade necessária para tratar o assunto em pauta. Normalmente, quem escreve sabe QUANTO escrever.

· Evite erros gramaticais, principalmente de concordância verbal e nominal (os mais comuns).

· Fique atento também à cacofonia, que é a junção de duas palavras formando uma terceira de sentido ridículo (do tipo amá-la). Preste muita atenção na ordem das palavras para não mudar o sentido do que você quer dizer. Prefira a ordem direta (sujeito, predicado e complementos) para não confundir seus leitores.

· Transmita o que interessa de fato, de forma coerente, sem gírias ou linguagem muito técnica, e com alto padrão de civilidade. Comunicar é fazer-se entender. Se atingir esse objetivo, você estará perto do sucesso.

Fonte: http://comunicageral.forumeiros.com/t160-como-fazer-um-bom-relatorio


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Texto informativo

Os jovens e o mercado de trabalho

Mais de metade dos jovens brasileiros estão desempregados, mas ainda assim mostram otimismo.

No Brasil, apenas 36% dos jovens entre 15 e 24 anos têm emprego, outros 22% já trabalharam mas estão desempregados atualmente; na média, os jovens demoram 15 meses para conseguir o primeiro emprego ou uma nova ocupação, nas regiões metropolitanas. No total, 66% deles precisam trabalhar porque todo o seu ganho, ou parte dele, complementa a renda familiar.

A pesquisa do mercado brasileiro foi feita pela Fundação Perseu Abramo, em nove regiões metropolitanas do país, e publicada no dia 24 de maio no jornal Valor Econômico.

O jovem no Brasil Vamos ver do lado brasileiro o que os números mostram em relação aos jovens no mercado de trabalho.

A remuneração mensal - A remuneração é o principal item de satisfação dos jovens que trabalham: 17% deles dizem que a remuneração mensal é o fator número um de satisfação. A distribuição percentual, conforme a remuneração, é a seguinte:

O destino do salário
57% - Parte do que ganham entra no orçamento familiar
30% - Ganham só para si
9% - Tudo o que ganham entram no orçamento familiar
3% - Não responderam

O tempo atrás do emprego
34% - até seis meses
25% - de seis meses a 1 ano
22% - mais de 2 anos
14% - de 1 ano até 2 anos
6% - não responderam

Jovens brasileiros com formação têm mais sucesso Para os jovens que têm alguma ocupação ou profissão, a realidade é menos dura: embora somente 41% tenham sido absorvidos pelo mercado formal de trabalho, 82% do universo estão de alguma forma trabalhando e conseguindo remuneração mensal fixa ou variável. Segundo a pesquisa, para 79% dos 1.806 jovens entrevistados, apenas ter um emprego já é motivo de satisfação. Vejamos a distribuição dos entrevistados de acordo com o vínculo empregatício:

37% não têm carteira assinada
15% têm carteira assinada
15% trabalham por conta própria em ocupação temporária
5% estão em outras situações
3% trabalham por conta própria em ocupação regular
2% são universitários e trabalham como autônomos
2% são funcionários públicos
2% trabalham para a própria família, sem remuneração fixa
1% é de estagiários

Escola de presidente O mundo precisa que jovens de todos os níveis e em todas as profissões ocupem seus lugares entre nas empresas.

O mesmo jornal Valor Econômico publicou uma notícia que dá conta de que, pelo menos uma escola no Brasil está preocupada com a absorção dos jovens pelo mercado de trabalho. É a Escola Suíço-Brasileira, mantida pela Fundação Ernst Schmidheiny. Para um trabalho de educação da economia, durante uma semana no mês de maio, 37 alunos com idade entre 17 e 18 anos conviveram com os principais executivos das grandes empresas suíças no Brasil para estudar problemas de seis empresas fictícias. Primeiro tiveram noções básicas de finanças, marketing e recursos humanos, depois tiveram que tomar 50 decisões que diziam respeito ao destino das empresas e dos funcionários. No dia seguinte, um programa de computador informava o que teria acontecido com as empresas se as decisões tivessem sido adotadas.


Treinamento como esse já ocorre na Suíça e em Liechtenstein desde o início dos anos 70, e já formou mais de 70 mil alunos.

fonte: www.uol2.com.br/aprendiz/guiadeempregos

Autor: Joaquim Botelho é jornalista especializado em jornalismo

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material usado na dinâmica

PROGRAMA MANUEL BANDEIRA

QUEM TEM O MESMO QUE VOCÊ?



Nome

01

Cor da escova de dente?


02

Número de sapato?


03

Comeu a mesma coisa no almoço de ontem?


04

Mora no mesmo bairro?


05

Acordou na mesma hora?


06

O mesmo n° de letras do seu 1° nome?


07

Nasceu no mesmo ano?


08

Tem a mesma altura?


09

O mesmo n° de irmãos?


10

A mesma cor dos olhos?


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