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sexta-feira, 25 de novembro de 2022
Memória da IX Mostra Literária do PMBFL- Apresentação
A Mostra aconteceu nos três turnos, com a presença de professores(as) e estudantes, expondo e socializando seus trabalhos.
Mês da Consciência Negra- Sunny
Mês da Consciência Negra- Sunny
Sunday Ikechukwu Nkeechi, mais conhecido como Sunny, nasceu em 1974, na cidade de Nkalagu. Cresceu e estudou na cidade de Oba, ambas na Nigéria. Ikechukwu significa "o poder de Deus", Sunday "dia ensolarado ou domingo" e Nkeechi "amanhã será melhor".
Escolheu o Brasil para viver.
É o quarto filho de oito irmãos. Casado e pai de uma menina e dois meninos.
No Brasil cursou Letras e Educação Física.
Publicou livros infantojuvenis de contos da tradição oral do seu povo. Entre eles:
Ulomma, a Casa da Beleza e Outros Contos; As aventuras de Torty, a Tartaruga; Contos da Lua e da Beleza Perdida; O Natal de Nkem; todos pela Paulinas.
Sunny não se considera um bom escritor, mas um bom (re)contador de histórias. Revela ser um ouvinte entusiasmado de boas histórias. Foram as histórias contadas na família que o guiaram, e ainda continuam guiando, pelo mundo mágico da imaginação.
Um pouco de Torty:
Era uma vez...
Numa terra bem distante, morava uma tartaruga muito esperta, chamada Torty, que não cansava de se gabar da nobreza que herdara. Ela andava sempre bem vestida e vivia criticando a vida e o comportamento dos outros. Costumava dizer sempre a seguinte frase: "Ser cortês é estar próximo à realeza."
Nas reuniões sociais, era ela quem tomava as primeiras palavras (e as últimas também). Se as suas sugestões não fossem acatadas, ficava irritada, esbravejava, ofendendo a todos: "Como ousam me contrariar, vocês plebeus, sem inteligência, sem nobreza."
Quer saber o que acontece? Então... vai lá no livro para ver como essa história termina!
Links:
https://www.paulinas.org.br/editora/pt-br/?system=paginas&action=read&id=11676
quinta-feira, 24 de novembro de 2022
Mês da Consciência Negra- Inaldete Pinheiro de Andrade
Mês da Consciência Negra- Inaldete Pinheiro de Andrade
Inaldete Pinheiro de Andrade nasceu em 1946, na cidade de Parnamirim-RN. Aos 20 anos, mudou-se para o Recife.
Cursou Graduação em Enfermagem e Mestrado em Serviço Social pela Universidade Federal de Pernambuco.
Participa ativamente de ações em prol da igualdade racial e do respeito às diferenças, desde sua juventude. Uma das fundadoras do Movimento Negro na região, participa de organizações da sociedade civil voltadas para a defesa dos direitos humanos.
Pesquisadora e militante, tem se dedicado ao resgate da multifacetada herança africana presente em nossa formação.
Seus trabalhos contribuem para a constituição de uma bibliografia voltada para o ensino da História e das culturas africana e afro-brasileira, notadamente em suas manifestações pernambucanas e nordestinas.
Filiada à União Brasileira de Escritores (UBE), autora de mais de uma dezena de livros, alguns ainda inéditos. Dentre eles, destacam-se escritos voltados para crianças e jovens, sempre com foco na valorização da afrodescendência enquanto individualidade e coletividade.
Publicou também um vigoroso trabalho de crítica literária, em que analisa a presença do preconceito de cor em nossa literatura infantojuvenil. Suas ações em prol do fortalecimento da cultura afro-brasileira são significativas e incluem intervenções no campo educacional, através de programas de formação que realiza em escolas do Recife e de outros municípios do Estado.
É conhecida pelo Recife como a contadora de histórias, mulher sábia das oficinas no Núcleo Afro, a pesquisadora de maracatu e das mulheres de maracatu.
Alguns de seus livros:
“Cinco cantigas para se contar” (1989), “Pai Adão era Nagô” (1989), editado pelo Centro de Cultura Luiz Freire, “Racismo e anti-racismo na literatura infanto-juvenil” (2001), pela Etnia Produção Editorial, “A Calunga e o Maracatu” (2007), editado pela Secretaria de Cultura da Prefeitura do Recife, e “Baobás de Ipojuca” (2008), pelas Edições Bagaço, são exemplo de sua preocupação com a educação em cultura afro-brasileira.
E, pra que a gente possa se deliciar, um tiquinho do livro:
Eu, o Coco
Perguntaram-me porque eu sou uma dança dos quilombos. Eu vou lhes contar uma história: até onde eu sei, além de ser um refúgio após a fuga, o quilombo era o lugar de reorganização da vida criativa, uma nova vida. A terra era de quem ali chegasse, portanto, poderia arar, colher, criar animais, caçar, pescar. Gozar dos mesmos direitos e deveres.
As crianças eram acompanhadas pelos mais velhos e pelas mais velhas, responsáveis pela transmissão do conhecimento produzido por casa etnia que ali vivia. À sombra das árvores, elas ouviam as histórias ancestrais.
Links:
http://www.letras.ufmg.br/literafro/autoras/297-inaldete-pinheiro-de-andrade
https://blogueirasnegras.org/literatura-negra-inaldete-pinheiro/
http://www.letras.ufmg.br/literafro/autoras/11-textos-dos-autores/298-inaldete-pinheiro-de-andrade-textos-selecionados
https://www.facebook.com/watch/?v=556686581718111
https://www.facebook.com/profile.php?id=100064082911831
sexta-feira, 11 de novembro de 2022
Mês da Consciência Negra- Iaranda Barbosa
Mês da Consciência Negra- Iaranda Barbosa
O bom dia/boa tarde/boa noite do PMBFL é com Iaranda Barbosa.
Professora, Doutora em Teoria da Literatura pela UFPE, escritora e crítica literária, autora de Salomé, seu livro de estreia como escritora, novela histórica ambientada no Recife dos anos 1800, finalista do Prêmio Literário Maria Firmina, na categoria ficção.
Ao falar sobre o livro Palavras de Silêncio, ela afirma que “Ser mulher é estar em alerta constante para não sofrer violências, se auto afirmar, provar que é competente e, ainda assim, te chamarem de louca, histérica ou mentirosa quando você se impõe ou denuncia algum crime”.
Links:
https://mirada.minestore.com.br/produtos/salome-iaranda-barbosa
https://www.instagram.com/iarandabarbosa/
https://www.facebook.com/iaranda.barbosa
https://mobile.twitter.com/iarandabarbosa
https://www.veragora.com.br/tesaoliterario/artigo/iaranda-barbosa-e-as-palavras-de-silencio