Neste espaço você pode encontrar vivências de leitura e escrita, resenhas literárias, dicas de livros, sites, vídeos, documentários entre outras informações.
sexta-feira, 24 de dezembro de 2010
ENTÃO É NATAL! Tempo - Texto coletivo
Então é Natal! Tempo
Natal é tempo de viver a paz, a harmonia, o perdão, a fraternidade e tudo mais que Jesus nos ensinou, buscando o possível para continuar vivendo e revivendo ao longo de toda a vida.
É época de nascimento, é refletir sobre suas ações e pensar no amor que Deus demonstrou ao nos dar seu único filho como nosso salvador.
Para seguirmos caminhando em busca da união com o Universo que somos nós: a imagem e semelhança de Deus.
Para nos conscientizarmos que os ideias e valores exaltados nesta época precisam ser cultivados e colocados em prática durante todo o ano...
Sendo feliz com as pequenas coisas da vida, com o por do sol, a chuva de verão, o riso coletivo num momento indevido...
Um momento para um mergulho interior, para repensar os elos que nos unem aos nossos semelhantes, próximos ou não, mas que emanam energias que precisam ser assimiladas e transformadas em motivos para viver, amar, transformar, socorrer, buscar, confortar, trocar, etc.
Reafirmando que todo e cada dia é o momento de fazer valer a vida, no encontro consigo e com o outro.
Feliz Natal!
(Equipe do PMBFL)
Obs: O texto acima foi escrito coletivamente usando a seguinte dinâmica: Dado o título, foi solicitado ao primeiro participante que escrevesse um parágrafo e passasse ao vizinho, que, por sua vez, ao ler e dobrar o papel, escreveu o seu parágrafo passando ao colega mais próximo. E assim sucessivamente. Os parágrafos eram sempre escondidos, ficando conhecido, apenas o anterior que servia como pista para um exercício de coerência e coesão. Finalizando a atividade, com a socialização da leitura.
sexta-feira, 17 de dezembro de 2010
PROFESSORAS/RES DE BIBLIOTECA - encontro dia 22/12/2010
Convidamos todas e todos Professoras/res de Biblioteca para o encontro na DEGET, na próxima quarta-feira.
Local: DGTEC (2º andar) - antigo Colégio Nóbrega
Data: 22/12/2010 (quarta-feira)
Horário: manhã (8h) – tarde (14h) – noite (19h)
(no respectivo turno)
Contamos com a participação de todo o grupo, nesse encontro de encerramento do ano letivo e de confraternização natalina.
Equipe PMBFL
sexta-feira, 10 de dezembro de 2010
MEDIADORES/AS DE LEITURA - formação continuada dia 13/12/2010
Avisamos e convidamos, todas e todos do grupo de Mediadores de Leitura do PMBFL, para o encontro de formação continuada, a ser realizado na próxima segunda feira, dia 13/12/2010, nos respectivos turnos (manhã, às 8h e tarde, às 14h). Contamos com a presença e pontualidade de todas e todos nesse encontro que finaliza as atividades do ano letivo de 2010, quando será trabalhada a Lei 11.465/08 (estudo dos povos indígenas nas escolas). No Centro de Formação de Educadores Professor Paulo Freire (bairro da Madalena).
PMBFL
segunda-feira, 22 de novembro de 2010
SBPC Regional na UFPE em Recife/PE
O PMBFL-Programa Manuel Bandeira de Formação de Leitores comunica aos grupos de Professoras/es de Biblioteca e de Mediadores/as de Leitura que todas e todos estão inscritos na SBPC-Regional, a se realizar em Recife/PE e fazendo parte da formação continuada da SEEL. O evento da SBPC Regional será realizado no Centro de Convenções/Teatro da UFPE, nos dias 24, 25 e 26/11/2010, turnos manhã e tarde, com o tema “Educação como um direito de todos”. Informações mais detalhadas, a SBPC oportuniza no seu site http://www.sbpcnet.org.br/site/home
Contando com a presença de todos e todas, ressaltamos a importância da participação no encontro anual da SBPC Regional, para nosso enriquecimento profissional e pessoal.
Equipe do PBMFL
quarta-feira, 3 de novembro de 2010
I Festival de Leitura e Escrita da RMER/SEEL
Brevemente, divulgaremos no blog, uma galeria de fotos do I Festival de Leitura e Escrita da RMER, reiterando todas e todos a participação na edição II, planejada para o próximo ano letivo de 2011.
sexta-feira, 22 de outubro de 2010
MEDIADORES/AS DE LEITURA - formação continuada - AVISO
Comunicamos ao grupo de MEDIADORES/AS DE LEITURA, do PMBFL-Programa Manuel Bandeira de Formação de Leitores, que o encontro de formação continuada agendado em calendário semestral distribuído, teve data antecipada, conforme informação a seguir:
data: 26/10/2010 (terça-feira)
horários: manhã (8:00 h) ou tarde (14:00 h)
local: Centro de Formação Educador Paulo Freire (próximo ao Mercado da Madalena)
Reiteramos que, a presença e pontualidade de todos/as e de cada, em particular, é essencial para o bom desenvolvimento das atividades planejadas para essa formação continuada. Lembramos, ainda, a entrega do Relatório mensal das vivências de mediação de leitura nas bibliotecas escolares municipais e que a frequência nesse dia será na formação continuada. Finalizamos esse aviso, cujo conteúdo foi enviado por email individual.
Desejamos um bom fim-de-semana!
PMBFL
segunda-feira, 4 de outubro de 2010
I Festival da Leitura e Escrita da RMER/SEEL - CONVITE - para Professores/as de Biblioteca e Mediadores/as de Leitura
CONVITE
Reiteramos convite aos/às Professores/as de Biblioteca e aos/às Mediadores/as de Leitura do PMBFL para a participação nos três dias do festival. Participação assegurada, no respectivo horário e, ao final, recebimento de certificado, que comprovará, inclusive, frequência junto à escola.
Local: Centro de Formação de Educadores Professor Paulo Freire.
Período: 06 a 08/10/2010.
Horário de cada turno: manhã (8h), tarde (14 h) e noite (18h).
Contamos com a presença de todos e todas.
Equipe do PMBFL
segunda-feira, 27 de setembro de 2010
I Festival de Leitura e Escrita da RMER - Resultado
RESULTADO – Trabalhos aprovados para o Festival
Publicado em 27/09/2010 por pmbfl
A equipe do Programa Manuel Bandeira de Formação de Leitores tem o prazer de divulgar a lista com os trabalhos selecionados para o I Festival de Leitura e Escrita da RMER.
Em breve, entraremos em contato com os autores dos trabalhos por telefone para orientações mais detalhadas.
PROJETOS APROVADOS PARA APRESENTAÇÃO NO I FESTIVAL DE LEITURA E ESCRITA DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DO RECIFE
Modalidade – Apresentação Oral
Dia 06/10 – TARDE
- Somos iguais nas diferenças – Bárbara Andalúzia
- Brinquedos populares – Ivana de Araújo Cavalcanti Silva
- Descobrindo a literatura popular – Fabíola Siqueira Pinto
- MCP – revisitando Ariano Suassuna: Auto da Compadecida em Quadrinhos – Flávia Maria do Carmo Nascimento
- Contação de estórias através de recursos midiáticos – Rosália Cristina da Silva
- Poesia do meu ser – Paula Monteiro
Dia 06/10 – NOITE
- Educando em Cordel: 20 de Novembro, dia da consciência negra – Edgar Diniz
- Contando Manuel – Isabel Cristina de Lemos Vasconcelos
- DST: pra que saber disso? – Bárbara Andalúzia
Dia 07/10 – MANHÃ
- Projeto Pequenos Leitores – Sílvia Correia de Souza
- Literarte – seguindo caminhos e construindo identidades – Maria Alcineide de Souza
- Leitura todo dia é só alegria – Andrea Cristina Ferreira do Nascimento
- A paz nos brinquedos e brincadeiras populares – Rosângela Veloso Alves dos Santos
- Alunos viajantes e cartas falantes – Maria da Glória de Sant’Ana Lima
- Ciranda dos livros – Mariana Tavares de L. Alves e Perlúcia A. da Silva Andrade
- Escola – Espaço de memórias – Rosângela Oliveira Neves
Dia 07/10 – TARDE
- Ah! Eu entrei na roda… Na roda da ciranda – Sandra Vasconcelos de Lima
- Concerto de leitura – Fabíola Siqueira Pinto e Verônica Costa Taveira
- Recife identificando-se negra – Christina de Carvalho Marques
- Eleições, e eu com isso? – Maria José da costa Xavier
- Poesia também tem cantoria – Teobaldo Brasil
- Um passeio pelos contos – Maria Margareth Araújo Soares
Modalidade – Banner
- A magia dos livros infantis – Nilma Pimentel
- Escrevendo com Ruth Rocha – Valéria da Fonseca Silva
- Riscos e benefícios do uso da internet – Viviane Alvez de Lima e Silva
- Centopeia da leitura – Sandra Leopoldina dos Santos
- Reduzir, reutilizar e reciclar o lixo produzido: o processo de sensibilização a partir do uso das tecnologias – Kátia Cristina Cabral de Souza e Inalda Lúcia de Barros
- Também sou poeta – Anna Elizabeth Gomes da Silva
- A poesia que nasce no cangaço – Madja Maria Souza Viana Leal
- Dona Iaiá contou, mas eu também contei… A voz dos pequenos escritores – Maria do Rosário Neves Menezes
- O prazer de ler e a arte de conhecer – Emanuela Ferreira do Nascimento Araújo
- Leitura em tela – Eliara Lívia Alves da Cunha Miranda
- Recife, cidade das diferenças – Ana Auxiliadora de Moraes Araújo
- Leitura em toda parte – Lineide Oliveira Abrahão do Nascimento
- Ler, brincar e criar: uma viagem no mundo das palavras – Veronice Gonçalves Ferreira, Ana Lúcia Borba e ana Paula Nascimento
- Mala de leitura: aproximando a escola da família – Maria Solange Brandão
- Ler por prazer – Bernadete Maria da Silva
- Confabulando – Roberta Conceição Rufino da Silva e Tabatta M. Quirino
- Ler poesias é o bicho – Joseli Pereira Alves Rosa
- Formação de poetas recifenses – Raíssa Medeiros Sacramento
- Jornal digital – Maria José Negromonte de Oliveira
- Resgatando a cultura popular brasileira na cidade do Recife através do MCP – Carla Rafaela Bezerra
*Em breve divulgaremos a programação das atividades culturais inscritas para apresentação no Festival.
quarta-feira, 25 de agosto de 2010
MEDIAÇÃO: Curta Metragem + Literatura
A dama e a morte (Indicado ao Oscar 2010 de Melhor Curta de Animação)
Contos de enganar a morte, Ricardo Azevedo
Alma (Curta escrito e dirigido por Rodrigo Blaas)
Sete histórias para sacudir o esqueleto, Angela Lago
Mais uma proposta de mediação de leitura utilizando curtas metragens de animação e literatura. Realizada na Escola Municipal Dom Hélder Câmara.
Carlos Gomes.
quarta-feira, 11 de agosto de 2010
PROFESSORES/AS DE LEITURA e MEDIADORES/AS DE LEITURA - comunicado
O PMBFL-Programa Manuel Bandeira de Formação de Leitores, com alegria, comunica a retomada de encontros de formação para os grupos de Professores/as de Biblioteca e Mediadores/as de Leitura, a acontecer no Centro de Formação Educador Paulo Freire, conforme cronograma abaixo:
Professores/as de Biblioteca
data: 18/08/2010 (quarta-feira)
Horário: observando o (seu) turno de trabalho
manhã: 8:00h
tarde: 14:00h
noite: 18:00h
Mediadores/as de Leitura
data: 19/08/2010 (quinta-feira)
Horário: observando o (seu) turno de trabalho
manhã: 8:00h
tarde: 14:00h
Aproveitamos para lembrar a importância dos encontros, no tocante à formação leitora, à socialização de vivências na mediação de leitura e ao fortalecimento das identidades dos próprios grupos na comunidade escolar. Assim como a pontualidade, uma vez que o tempo é sempre considerado insuficiente, ficando um gostinho de quero mais... Informamos, ainda, que estamos enviando por e-mail este convite, com a solicitação de resposta acusando o recebimento do mesmo. Finalizamos, com o agradecimento antecipado pela participação de todas e todos.
PMBFL
PMBFL-Programa Manuel Bandeira de Formação de Leitores
fone: 33555934
e-mail: gbfleitor5@gmail.com
blog: www.construindopasargada.wordpress.com
blog: www.construindopasargada.blogspot.com
Centro de Formação Educador Paulo Freire
Rua Real da Torre, 299 – Madalena
fone: 33555857 / 33555852
domingo, 25 de julho de 2010
I Festival de Leitura e Escrita da RMER - SOCIALIZAR PARA INTEGRAR
O I Festival de Leitura e Escrita da Rede Municipal de Ensino do Recife está com o Edital publicado no blog www.construindopasargada.wordpress.com, inclusive com o cronograma atualizado. O PMBFL-Programa Manuel Bandeira de Formação de Leitores, no CAP-Centro Administrativo Pedagógico, já está recebendo material inscrito para o referido festival. Vamos socializar as belas e exitosas vivências de leitura e escrita realizadas nas escolas e nas bibliotecas escolares no I Seminário de Leitura e Produção de Textos! Vamos apresentar no I Festival Cultural, através de diferentes linguagens, as culminâncias vivenciadas nos projetos propostos! Vamos desengavetar textos literários para o I Concurso Literário Manuel Bandeira! Vamos lá!
quinta-feira, 8 de julho de 2010
Kit Manuel Bandeira 2010 pequenas resenhas 2
Nesse romance, escrito em 1989, o autor trata de temas instigantes e atuais, como por exemplo o amor na adolescência, vida e morte e transplantes de órgãos. Em 30 capítulos, o/a leitor/a vai conhecer Pati, Alex e Deanna, personagens carismáticos, abrindo-se para a vida. Vai ser apresentado à vida uma pequena cidade, seus personagens típicos e acontecimentos sociais que envolvem o cotidiano de uma população simples.
Sumário:
01- Alex e Pati
02- A quermesse
03- Alvoroço no bairro Pedregoso
04- O grande sonho de Pati
05- A menina que parecia ter saído de uma fotografia
06- As aulas de piano
07- O coração de Pati
08- O projeto cultural
09- Vida em família
10- O inesperado fez uma surpresa
11- A tarde do sábado
12- De coração a coração
13- O beijo
14- No caminho para o bairro
15- Uma semana calorenta
16- Era uma vez um menino mineiro
17- Um cisne de Rio Preto
18- Sob a florada da bauínia
19- O músico que adotou Casa Branca
20- Era uma vez uma escritora
21- A nuvem que escureceu o sol
22- A confissão de Alex
23- O dilema de Pati
24- Dias de primavera tórrida
25- Posso te dar meu coração?
26- À espera de uma resposta
27- Não me deixes, não!
28- A decisão de Alex
29- Tão fácil de acontecer
30- A grande alegria
(...)
- Pati, é pra você...
Pati agradeceu; já não estava zangada com Magali. Pôs o fone ao ouvido e, ao escutar a voz, arregalou os olhos. Continuou com eles arregalados enquanto ouvia... ouvia... Surpresa e confusa, Pati balbuciou alguns sim, não e está bem. Parecia um autômato ao desligar.
Dona Raquel, que passava por perto, estranhou:
- O que foi, Pati? Você está branca como a parede...
- Nada, nada! - disfarçou ela. - Está tudo bem...
Estaria mesmo? (…)
A tampa do céu / Adriana Falcão ; ilustrações Ivan Zigg. - São Paulo : Salamandra, 2005 (Coleção Tampa do Céu)
Esse livro é indicado para leitores/as que começam a ler sozinhos. Apresenta uma instigante interação entre texto e imagem. O pequeno “Lucas virou o mundo inteiro para descobrir que não precisava de tampa para virar o mundo.”
O que ele descobriu? Venha descobrir também...
“Só precisava de vontade.
E não existe nada no mundo
que dê mais vontade na gente
do que um céu azul em cima
e um mundo enorme pela frente.”
Mico Maneco / Ana Maria Machado e Claudius. Salamandra.
Esse livro faz parte da coleção Mico Maneco, composta por 25 títulos, subdivididos em 5 séries de 5, conforme níveis de dificuldades para leitores/as iniciantes, conforme relação abaixo:
Mico Maneco 1: a- Cabe na mala; b- Tatu bobo; c- Menino Poti; d- Mico Maneco
Mico Maneco 2: a – Pena de pato e de tico-tico; b – Boladas e amigos; c- Fome danada; d- Uma gota de mágica
Mico Maneco 3: a- O rato roeu a roupa; b- No barraco do carrapato; c- Uma arara e sete papagaios; d- O tesouro da raposa
Mico Maneco 4: a- A zabumba do quati; b- Banho sem chuva; c- O palhaço espalhafato; d- No imenso mar azul
Mico Maneco 5: a- Um dragão no piquenique; b- Troca-troca; c- Surpresa na sombra; d- Com prazer e alegria
As ilustrações contextualizam o texto, encorajando a leitura autônoma.
“Maneco é o nome
de menino.
Ou é nome de boneco.
Mas este Maneco
é um mico.”
(...)
(por Thelma Regina)
segunda-feira, 5 de julho de 2010
BRINCANDO COM O POEMA
segunda-feira, 21 de junho de 2010
QUEM FOI O CONTADOR/A DE HISTÓRIA DE SUA VIDA?
Quem foi o contador/a de história de sua vida? “Como você se formou leitor/a?”
“Minha contadora de história foi a minha MARAVILHOSA MÃE, que era apaixonada pela leitura e que toda noite contava ou lia alguma história para nós, eu e meus seis irmãos, após o jantar, principalmente, antes de dormir. Eu viajava no mundo da imaginação, quando ela apenas usava o céu como suporte para criar histórias. Fazia de uma forma tão gostosa, parecendo algo tão palpável para nós que, muitas vezes, acabávamos sonhando com a história. Era um momento muito esperado por nós. Foi tão importante e significativo para mim que até hoje conto, leio histórias para meus filhos, um de 12 e outra de 17 anos que, quase toda noite, me solicitam um momento ou perguntam se eu não tenho uma história boa ou um livro novo para contar-lhes. Minha mãe será a minha eterna contadora, pois mesmo ausente fisicamente, continua me incentivando através do nosso amor eterno.
Professora: Sheyla Angela Viana de Melo Moraes
“O contador de histórias na minha vida foi e é meu pai. Advindo de família muito humilde e sofrida do interior de Alagoas, cresceu entre os canaviais e, muito cedo, teve que ir trabalhar. Em alguns momentos de sua infância ouviu de seu tio várias histórias específicas da época e do meio e durante sua vida, na pequena cidade, vivenciou tantas outras. Assim, desde muito nova, cresci ouvindo suas histórias, hoje conhecidas como lendas. Passei a amar, ainda mais as minhas raízes, os causos nordestinos, os versos dos contadores e dos repentistas. Digo que foi uma época de ouro e que fez, do meu acervo de hoje, uma relíquia aos olhos de alguns que não tiveram e tem essa oportunidade. Meu pai, apesar de não ter concluído os estudos, na época fez até a 4ª série primária (como se falava) mas tem uma enorme facilidade de brincar com as palavras, criar versos a partir de toda sua vivência. Assim, hoje como eu sou, minha filha de 10 anos também passa horas a ouvir e ver dvds de cantadores de repentes e causos nordestinos como Jessié Quirino e se apropria da linguagem típica e das histórias em si.”
Professora: Ana Neri Nogueira de Moraes
“Ninguém nunca contou histórias pra mim, não que eu me lembre. Mas lembro que ganhei na quarta série um livro de Pinóquio que me acompanhou muito tempo. Após o nascimento da minha filha, Karem, comecei a ler para ela, literatura infantil. Hoje adoro ler, principalmente livros na área de psicologia e pedagógicos. Agora adoro ler, não imagino um educador que não se interessa por leitura.”
Professora: Sheila Domingos
“A contadora de história na minha vida foi a minha mãe. Apesar de só ter estudado até a antiga terceira série, ela contava história da sua infância. Eu gostava muito de ouvir e sempre pedia pra que ela contasse, pois era como se eu estivesse lá, onde ela viveu, vendo as casas, matas e tantas outras coisas que ela narrava. E foi assim que passei a me sentir: ao ouvir as histórias contadas em sala de aula, era como se eu estivesse lá dentro da história. Hoje eu sou a contadora de história da minha filha de quatro anos.”
Professora: Edilza Nascimento
“Em minha infância não tive contador de histórias, pois quando meus pais se separaram, era muito nova. Fui morar com a minha tia, que é professora, e a mesma não tinha tempo de contar mas, sempre trazia novos livros para que eu, sozinha, pudesse imaginar. Hoje sou uma leitora assídua, não consigo me ver longe dos livros e ainda repasso para meus filhos e alunos.”
Professora: Adriana Lúcia da Amaral
“Sempre gostei muito de ler e não me lembro de ninguém que tenha marcado minha vida como contador de histórias. Apesar de gostar muito de histórias, pela minha prática enquanto professora. Sei da importância da 'hora do conto' e como ela foi ímpar na minha vivência nas escolas.”
Professora: Sandra Magalhães Arcoverde Gusmão
“O contador de histórias da minha vida foi meu avô, o seu Manoel, sertanejo, rude e forte, mestre de obras e sacristão, que encantava as tardes de domingo ou as noites de férias, que eu passava na casa dos meus avós 'Seu Manoel e dona Ninoza', ele falecido e ela, felizmente conosco, aos oitenta e sete anos. Os causos eram contados ao sabor do pão em forma de jacaré ou caranguejo, comprado no mercado de São José. Histórias como o cachorro louco, A luta do meu avô com a onça, O bode e a cabra, A Moura torta, entre tantas outras, que não aprisiono numa bolsa de couro, mas imortalizo meu avô, na arte de contar e sonhar.”
Professora: Márcia Maria
“Meu pai foi meu contador de histórias, como: João e Maria, Comadre Florzinha. Ele me contava essas histórias todos os dias, a noite depois do jantar. O mais interessante é que, ele não tinha os livros, então, eu ficava louca para vê-los e saía procurando em todos os livros que encontrava e, através disso fui lendo outras histórias. Um dia encontrei o livro de João e Maria e fiquei feliz da vida e levei-o até o meu pai e li pra ele.”
Professora: Rosalina Nascimento
“Minha mãe sempre gostou de contar histórias para nós. Só que ela sempre foi muito agitada e distraída, começava na Rapunzel e terminava na Bela Adormecida. Certa vez, ela me presenteou com o livro “As histórias do Preto Velho”. Nesse livro havia várias e belas histórias que com a ajuda da minha mãe, me influenciaram e hoje sou professora. E hoje, olho o meu filho de dezenove anos que, ao ver minha mãe contar as mesmas historias para a minha sobrinha de dois anos, diz: “Lá vem a vovó entrando por um conto e saindo por outro.”
Professora: Adriana dos Santos
“Contos infantis, uma tia que juntava as crianças para fazer contação. Geralmente eram personagens que nos fazia sentir muito medo, mas daí fomos amadurecendo e aprendemos a sentir o gosto e o interesse pelo mundo encantado das histórias. Morávamos numa fazenda e tínhamos que andar quilômetros para chegar a um grupo municipal onde aprendi a ler e escrever. Sou apaixonada pela língua portuguesa.”
Professora: Cácia Maria Gonçalves de Lima Muniz
“A contadora de história que influenciou na minha arte de recontar histórias, com vozes, caras e bocas, foi a minha MÃE. Que quando eu era criança a ouvia contar as histórias inventadas ou causos vivenciados por ela.”
Professora: Maria Hozana R. Vasconcelos
“A leitura faz parte da minha vida desde a infância. A contadora de histórias que me marcou foi minha mãe, sempre me estimulou e hoje agradeço a ela por tudo.”
Professora: Cibele Cristina
“Na minha lembrança o meu contador de histórias foi o meu pai, que na minha infância, sempre à noite, se reunia com minha mãe, meus cinco irmãos e alguns vizinhos, principalmente quando faltava energia. Então ficávamos num local fora de casa e ele contava várias historias, até fatos ocorridos com ele mesmo. E, algumas histórias eram mesmo assustadoras...”
Professora: Rosângela de Castro Rodrigues
“O hábito de ler os jornais, aos domingos, seu único dia de folga. Foi um gesto que mesmo sem a intenção, meu pai me influenciou. Hoje não assisto novelas, mas acompanho algumas pelo jornal.”
Professora: Ana Lúcia Guimarães
“Aos seis anos de idade eu sonhava com um roupão, pois eu fazia natação e não tinha, a minha mãe contou uma histórias da menina que sonhava com um roupão desde então, descobri o gosto por histórias. Hoje amo contar historias e sempre lembro das histórias de gibi, livros infantis... Sonho em contar para os meus filhos muitas histórias.”
Professora: Emanuelle Vasconcelos
“O contador de histórias em minha vida foi o meu pai, que quando éramos crianças eu e meu irmão, em alguns momentos na hora de dormir, meu pai nos contava histórias idealizadas por ele e também fazia leitura de contos literários infantis clássicos e apesar de tanto tempo, hoje lembro com saudade daquele tempo de criança.”
Professora: sem identificação
“Desde criança amava ler. Comecei com o incentivo do meu tio que tinha muitos gibis. Então eu lia a toda hora e desenhava também. Aos seis anos ganhei o livro 'O patinho feio'. Foi o primeiro que ganhei e foi super importante por que ganhei da chefe da minha mãe pela qual não tinha muito contato. Até hoje sou viciada pelas letras e leitura em geral e guardo meu primeiro livro com muito carinho.”
Professora: Elisama Guedes
“Durante a minha infância ouvi algumas histórias da nossa cultura popular que foram contadas por meu avô e minha avó. Dentre essas posso citar a festa no céu. Lembro-me bem que a maior curiosidade era em saber se o sapo realmente foi jogado e como ele ficou ao cair na terra, pois, cada vez, a história tinha um final diferente. Mas, o hábito da leitura veio a partir da formação acadêmica.”
Professora: Franceneide Medina
“O contador de história de minha vida foi Dona Chiquinha, uma senhora já de idade bem avançada, mas que me fazia sonhar acordada e despertou em mim o gosto pela leitura. Lembro-me como se fosse hoje, ficávamos ansiosos esperando ela aparecer na soleira de sua velha porta, sentar e começar a nos levar para um mundo encantado.”
Professora: Edileuza
“Na minha infância, a empregada doméstica da minha vizinha, gostava de reunir crianças em seu quarto para contar “as histórias do interior” que geralmente era a da “Comadre Fulôzinha”, a de anúncios de chuva etc....Na adolescência, meu pai gostava de contar as histórias do Brasil e viajando de carro, sempre nos mostrava o que havia contado como: em Ilhéus, o Monte Pascoal, em São Paulo, o Pico da Neblina, em Porto de Galinhas (a transação dos escravos) etc. Na vida adulta, meu marido é um grande leitor e sempre conta e comenta com toda a família sobre o que leu. Nossos presentes sempre são livros e CD's com músicas pois é a grande satisfação da família. Assim, me tornei professora e leitora e hoje trabalho com as dificuldades de leitura e escrita para que nenhuma criança se prive desses momentos prazerosos.”
Professora: Rachel Bruno de Miranda Andrade
“Minha contadora de histórias, não foi nenhuma de minhas professoras, na verdade, não tive esse privilégio. Minha grande contadora, foi minha avó materna: Maria. Eu tinha entre dez e doze anos, desligávamos a TV para ouvir “As proezas de João Grilo” no quarto dela, com minhas três irmãs, mãe e tia Neves. O melhor era quando a luz ficava desligada.... Tornei-me contadora de história em 1999 em uma turma de alfabetização, ainda lembro de 'Menina bonita do laço de fita', perfeito!!! Acho que eu “curtia” mais do que as próprias crianças! Pareço boba? Não, minha imaginação delirante já me levou a vários lugares, já vivi grandes aventuras.”
Professora: Maria Rejane Martins
“Venho de uma família de pai agricultor e mãe dona de casa. Apesar do pouco estudo cresci ouvindo a seguinte frase do meu pai 'TEM QUE ESTUDAR PARA SER ALGUÉM NA VIDA.' Este homem de pouca leitura e de entonação monossilábica que solicitava que eu escrevesse suas cartas para serem postadas nos correios incentivou-me a estudar e a leitura passou a ser uma busca por dias melhores. O que nasceu, a priori, por necessidade tornou-se meu instrumento de trabalho, pesquisa e conhecimento.”
Professora: Quitéria Medeiros
“Não tive contadores de histórias na minha vida. Tive uma mãe com pouco estudo (até o 9º ano Ensino Fundamental) que lia livros e comprava-os para mim e meus irmãos: livros de contos de fadas, coleções de pesquisas e os didáticos sempre foram fascinantes. Eu os lia e relia frequentemente... Talvez por ter desejado tanto estudar e ingressar na escola e isso só acontecer muito tempo depois.”
Professora: Kelly Lacerda
“Bem, durante a minha infância infelizmente nas escolas não havia esse momento de 'contar e ouvir histórias'. Mas, para minha alegria quem fez esse trabalho com muita sabedoria foram os meus pais que contavam histórias de suas infâncias, história de “Trancoso” como eles mesmo diziam... Foram eles que despertaram em mim o gosto pela leitura e hoje estou aqui! Detalhe: meus pais estudaram até a 4ª série do fundamental. (1960)”
Professora: Jackeline Maria da S. Oliveira
“A minha vivência surgiu com minha amada mãe, que sempre cantava, contava e encantava as minhas horas de dormir e hoje repete com sua netinha, minha filha de 2 aninhos, que já solicita gentilmente à vovó o poema da 'estrelinha'.”
Professora: Brenda Poggi
“A pessoa que me ajudou, ou seja, contribuiu para que eu me tornasse uma leitora foi Maria José Ribeiro (mãe). Quando criança ela me contava histórias e disponibilizava os contos de fadas para que pudéssemos ler, eu e minhas irmãs.”
Professora: Cristiane Claudino
“Fui despertar e criar o hábito da leitura na adolescência, quando a professora de Português Noêmia indicou alguns livros para que pudéssemos ler durante o ano letivo. Ela instigava os seus alunos despertando a curiosidade pela leitura, contando pequenos relatos do livro.”
Professora: Mônica Enedina de Melo
“Cresci numa pequena cidade do interior de São Paulo chamada Campos do Jordão. Naquela mesma época deliciava-me com as jabuticabas tiradas do pé ou seja do tronco e assistia diariamente o programa de televisão chamado Sítio do Picapau Amarelo. Todos os dias, aguardava ansiosamente mais um capítulo do programa sonhando e viajando nas contações de dona Benta. Adorava acompanhar a vida naquele sítio encantado. Será que a Cuca iria finalmente se dar bem? O imaginário e a fantasia dos textos e personagens fizeram parte da minha infância. Então posso dizer que foi Monteiro Lobato que incentivou ou acendeu meu lado leitor. Em Campos do Jordão, ficava a casa onde era filmado o programa e quando meu pai me levava lá eu ficava buscando com os olhos os personagens. Não entendia porque não conseguia enxergar a Cuca, o Saci, o Visconde, Tia Nastácia e tantos outros. Foi quando descobri que todos moravam dentro de mim. Obrigada Monteiro Lobato.”
Professora: Sílvia Reis
“Comecei a escrever, aos meus nove anos de idade, versinhos: a minha professora foi grande incentivadora de meus escritos. Mais tarde, minha irmã que já era professora, trazia vários livros literários e dentre esses fui apresentada a Neruda que aflorou mais ainda meu arquétipo, trazendo as boas lembranças de outrora. Hoje tenho vários poemas escritos (não publicados) falta-me coragem de apresentá-los, mas o escritor só é visto quando lido, vou buscar essa coragem e me expor.”
Professora: Anelyse Lima
“Comecei a ler muito cedo, aos 3 anos e meio já lia e orgulhava meus pais. No entanto, não tive um contador de histórias na minha vida. O gosto pela leitura se deu ao ver pessoas que passavam horas lendo, livros grossos e daí me veio a curiosidade e a vontade de ver se era capaz de chegar ao final de um livro. Me surpreendi comigo mesma, enfim, gosto de ler muito até hoje. E pretendo continuar sendo a contadora de história e marcando a vida de muitas crianças.”
Professora: Renata Tavares da Silva
“Meu pai sempre foi um amante das leituras e, com isso, proporcionou a mim e a meu irmão o gosto pela mesma. No início meu pai costumava ler gibis e alguns recortes de jornais. Com o tempo, ele começou a levar livrinhos pequenos para que pudéssemos manuseá-los enquanto aprendíamos a ler. Começou também (posteriormente) a comprar coleções de autores como Machado de Assis, Ruth Rocha e outros. Com um acervo à nossa disposição adquirimos autonomia para escolher o livro que mais nos interessava no momento e ler com prazer.”
Professora: Shirley Sampaio Felix Silva
“Minha mãe, uma amante dos livros, leitora nata que ao ler vivenciava intensamente tudo que lia e com toda sua euforia pelos contos, estórias e histórias, fez sua filha, eu, sua seguidora e assim como ela, apaixonada pelo maravilhoso mundo da leitura, onde a imaginação, onde tudo é possível, onde tudo é possível, onde seres humanos possuem asas, se transformam em super-heróis, onde a arte imita a vida, porém com um único propósito torná-la mais doce e melhor de ser vivida.”
Professora: Cristiane Maria Alves
“Por incrível que pareça, minha experiência foi um pouco tardia em relação a contação de histórias. Só depois de casada aos 19 anos é que realmente vim a me interessar pela leitura, pois meu marido lê muito e a cada leitura sua me fazia um resumo, isso foi despertando minha vontade e prazer pela leitura, hoje não consigo mais dormir sem antes ler alguma revista ou livro.”
Professora: Joanildes Pimentel
“Na minha vida, a grande incentivadora da minha apaixonante vida de leitura foi a minha mãe, contadora de histórias na minha infância. Lembro-me dessa cena: 'Raquel sentada numa cadeira de balanço, grávida de sua 6ª filha com todos nós 5 sentados no seu colo, balançando e contando histórias.' São momentos que acho que muitas crianças não tiveram a oportunidade de vivenciar. Nessa época acho que ela estava ainda retornando à escola para terminar o supletivo de 1º grau, pois a vida não deu muitas oportunidades. Dedico este momento a ela, Raquel do Carmo, psicopedagoga nata, que incentivou não só a mim, mas a todas as crianças que se encantaram com ela.”
Professora: Luciana do Carmo Sobrinho
“A leitura faz parte da minha vida desde a infância, quando em casa minhas irmãs liam para mim histórias e contos. Porém o momento mais marcante com a leitura foi com a minha professora Maria Ângela, que lia os textos e contos nos livros de uma maneira atraente que me fazia parar, para ouví-la. A forma como lia me fazia viajar na história e sentir o desejo de ler aquela história.”
Professora: Marta Nunes Trindade
“Bom, eu não tive ninguém que contasse histórias para mim. Mas tive um professor incentivador que me levou para o maravilhoso mundo da leitura. Lembro-me que o primeiro livro que ele me presenteou foi 'Memórias de um sargento de milícias' e de lá para cá, quantos e quantos livros eu li, nossa perdi as contas. Adoro ler e devo isso ao meu professor Fernando Bulhões, de História, na 5ª série, na Escola Estadual Irmã Magna.”
Professora: Ana Paula R. de Santana
“Minha grande contadora de histórias foi minha saudosa mãe (falecida aos 59 anos em 2007). Ela me despertou para ler muito mais. Eu tenho em minha memória várias histórias e contos até os antigos malassombros que causavam medos na gente. Na minha adolescência fui incentivada a ler os livros bíblicos, então me apaixonei pelo Antigo Testamento, lia muito em meu quarto. Hoje gosto de levar os meus alunos para esta viagem da leitura, quando conto as histórias com dramatizações.”
Professora: Luziete Cândida Araújo
“Imagino que tenha sido minha mãe. Na minha infância, costumava vê-la sempre lendo, lendo diversos livros e eu perguntava do que se tratava e ela sempre contava, de forma resumida as histórias. Quando cresci mais um pouco, presenciei um momento profissional, no qual ela contava histórias para outras crianças e me emocionei. Hoje, ela conta histórias para meus filhos, como também, desenvolveu o prazer de assistir peças teatrais.”
Professora: Paula Ramalho Lins Santos
“Durante a minha infância tive a influência de três primas que moravam em Maceió e nas férias me levavam para sua casa. Lugar repleto de livros, revistas, jornais. E foi lá que me apaixonei pelas HQ da Turma da Mônica. Quando voltava das férias trazia comigo os gibis para ler para meus outros irmãos. Foi um encantamento tão gratificante que andava nas ruas do meu bairro lendo os gibis. Conto esta história para meus filhos que também são apaixonados por livros. 'O livro é uma beleza, é uma caixinha mágica só de surpresas.' Elias José.
Professora: Elisângela Cavalcanti
“Meu irmão foi o grande responsável por essa proeza, pois quando pequena, ficava escutando, cada vez mais alto, ele estudar em seu quarto. Ele só sabia estudar assim, todos seus textos tinham que ser estudados ou compartilhados com todos da casa.”
Professora: Paula Juliana Menezes de Oliveira Cunha
“Posso assim dizer que não tive um contador ou contadora de história, mas a pessoa que me fez tornar um leitor foi minha mãe. Ela comprava diversos livros e montamos no meu quarto uma pequena biblioteca. Vivia envolvida com os livros, dai o interesse pela leitura.”
Professora: Rosalia Peixoto de Oliveira
“Os professores na escola.”
Professora: sem identificação
“- meus pais; - meus professores; - meus amigos/primos/tias entre outros.”
Professora: sem identificação
“Meu pai! Minha professora de História Geral Ilka e Enila de Resende, diretora da Mater Christi.”
Professora: sem identificação
“Minha professora da alfabetização Mª José Belo. (José Belo) 'eterna'. Há 26 anos atrás ela já alfabetizava contando história e seus alunos, inclusive eu, adorava.”
Professora: Fabiana Virgília da Silva
“Meu pai João Batista Anacleto Santos. Comprava coleções de clássicos. Lia para os filhos. Meu avô: Miltom Bezerra de Oliveira. Contos (causos) histórias de trancoso nas noites sem energia.”
Professora: sem identificação
“- Meu pai; - meus professores; - minhas colegas; - minha tia Isabel.
Professora: sem identificação
“Uma tia que sentava na calçada com suas vizinhas à noite e contava lendas que seu pai um dia lhe contara. Eu amava escutar suas histórias e toda noite pedia.”
Professora: Ivaneide Seabra
“Acredito que o hábito da leitura se iniciou na minha vida por influência das minhas irmãs mais velhas que eu, pois lembro que quando ainda não tinha idade escolar, corria e pegava seus livros para folhear e fazer pseudoleitura e até hoje, a nossa casa é cheia de livros pois todas nós gostamos de ler todos os gêneros.”
Professora: Givaneide Candido
“Segundo eu me lembro foi meu pai. Onde via sempre o mesmo lendo e se interessando pelos livros.”
Professora: Mônica de Oliveira Coutinho
Mais detalhes no site da PCR
//www.recife.pe.gov.br/2010/04/23/professores_recem-contratados_da_rede_municipal_passam_por_curso_de_formacao_171539.php">
terça-feira, 15 de junho de 2010
Kit Manuel Bandeira 2010 - pequenas resenhas
Cada macaco no seu galho / Gilberto Braga de Mello. - Recife: Bagaço, 2006 . 2. ed. Ilustrações Davi Sento-Sé
Novela, em forma de fábula, contada 85 páginas, ao longo de 16 capítulos: . Notícias daquele tempo; . O ofício de cada um; . A embaixada ao pantanal; . A greve dos macacos; . Tumulto no revaldo; . A convocação do papagaio; . Em busca do candor; . Amor de bode e paquera de gavião; . Operação pantanal; . A cordilheira da morte; . A decisão do rei; . Fogo na floresta; . O sentido da palavra; . Operação tromba dágua; . Um ano depois; . A ação do urubu.
Em papel couché fosco, cada capítulo é identificado por desenho de página inteira, de Davi Sento-Sé, bastante colorido, o que chama a atenção dos/as leitores/as. Os capítulo são curtos, em média, 2 ou 3 páginas.
(…)
“A sociedade dos bichos era muito bem organizada porque eles conseguiam uma outra coisa que os homens, em milhares de anos de evolução da sua civilização, ainda não conseguiram: cada bicho sabia qual era seu papel na comunidade em que vivia. Cada animal era consciente dos seus deveres e direitos. E, também, respeitavam os direitos dos outros.
O governo no Reino dos Bichos funcionava sem problemas porque cada um deles valorizava sua condição de cidadão da floresta.” (pag 10)
(…)
“Cada macaco o seu galho” expressão popular que expressa toda uma moral, própria das fábulas, onde os animais falam e se expressam como os humanos. E, no final, exatamente no capítulo epílogo, traz uma lenda sobre “Por que o Urubu come carniça?”
A menina que aprendeu a voar /Ruth Rocha; ilustrado por Elisabeth Teixeira. - 2. ed. - São Paulo: Moderna, 2006.
Joana, a menina que aprendeu a voar, habilidade que descobriu assim, de repente, e que, além do susto, trouxe muita alegria e inquietação. E que passa despercebida, por um bom tempo... Em casa, a família envolvida nas atividades domésticas. Mamãe e papai tinham uma preocupação a mais: Tuca, seu irmão, tinha gazeado aula... Na escola, as crianças foram descobrindo seu segredo, em meio à algazarra e brincadeiras do recreio. As professoras não acreditavam que isso pudesse acontecer... Nem dona Isolda, sua professora, que entre outros temas estava na lição do “Não Pode”.
…
“- Não pode escrever no caderno com a caneta vermelha. Esta é só pros títulos. E não pode sentar do lado que é pra não atrapalhar os vizinhos. E não pode olhar pro lado, nem pra trás, e nem dar risadinhas, nem pode ficar mostrando figurinhas, esta porcaria de álbum, exploração de multinacional, vamos acabar com isso, e vamos acabar com essas conversas de programa de TV, é por isso que o Brasil não vai pra frente, crianças, não verão país como esse.”
pag 22
Até que naquele dia aconteceu o improvável: … “Joana já estava saindo pela janela e segurou a mão de Gabriela e Zé Bento segurou a outra mão e todos se deram as mãos e foram saindo ela janela, voando, voando, e quando as crianças das outras classes viram aquilo foram abrindo as janelas e também saíram voando pra longe, em direção ao sol, à luz, ao céu azul...
Tinha crianças gordas e magras, altas e pequeninas, louras, mulatas e morenas, tinha crianças inteligentes e burras, e voavam todas, rindo-se muito, alegres pelo céu.
Só uma ou outra criança não conseguiu voar e ficou tristinha, sentada na classe.
Dona Isolda chegou à janela, olhou para o alto e chorou uma lágrima salgada.”
pags 28 a 31
As coisas que a gente fala / Ruth Rocha; ilustrações Mariana Massarani. - Rio de Janeiro: Salamandra, 1998.
Refletindo sobre o poder da palavra, Ruth Rocha trabalha ética no uso irresponsável e maldoso da oralidade. Na poesia, através de 27 estrofes de 2 a 10 versos, cada, o tema é abordado com cadência e leveza. Gabriela quebrou o vaso preferido de sua mãe, dona Felicidade e acusou seu vizinho, o menino Filisteu, que foi duramente castigado pelo pai Golias.
(…)
-Não tem mais festa!
Não tem mais coca-cola!
Não tem TV!
Não tem jogo de bola!
Trote no telefone?
Nem mais pensar!
Isqueite? Milquicheique?
Vão acabar!
(...)
Instigada pelo menino, Gabriela tenta desmanchar a confusão que causou e consegue encher malas e malas com as mentiras que disse, mas percebe que elas se transformaram em borboletas e se espalharam pela cidade... desesperada cai em choro compulsivo e assume, em alto e bom tom para todos, que mentiu. De repente, uma nuvem pesada se forma e lava as mentiras. Estaria o problema resolvido pra sempre? Importante que Gabriela aprendeu.
(...)
Porque é como eu lhes dizia.
As coisas que a gente fala
saem da boca da gente
e vão voando, voando,
correndo sempre pra frente.
Sejam palavras bonitas
ou sejam palavras feias;
sejam mentira ou verdade
ou sejam verdades meias;
são sempre muito importantes
as coisas que a gente fala.
Aliás, também têm força
as coisas que a gente cala.
Às vezes, importam mais
que as coisas que a gente fez...”
(…)
Formiga amiga / Bartolomeu Campos de Queirós; ilustrações Elisabeth Teixeira. - 1. ed. - São Paulo: Moderna, 2004. - (série Eu sei de cor)
Neste livro para leitores iniciantes, o escritor apresenta Dulce, uma formiga amiga, que encontra na cozinha seu lar e fartura de vida, além do carinho de um garoto, que gosta de observá-la e a suas companheiras, enquanto brinca naquele cômodo da casa. As ilustrações são bem interessantes, permitindo, inclusive leitura de imagem.
(...)
DULCE É DE FATO UM BARATO.
LINDA E AMIGUINHA
SÓ VIVE NA COZINHA.
QUANDO ME VISITA
DULCE TRAZ MINHÕES DE AMIGAS
PARA ME CONHECER. (…)
sexta-feira, 4 de junho de 2010
mediação de leitura: E.M. Dom Hélder Câmara
3ª semana de mediação de leitura – Curta metragem “The Little Matchgirl”, de Roger Allers e o conto “A menininha dos fósforos”, de Hans Christian Andersen.
Curta metragem “Oktapodi”, de Gobelins, l'École de l'Image e o livro pop-up “O peixinho que gostava de dar sustos”, de Trish Philips.
Postado por Carlos Gomes de Oliveira Filho (mediador de leitura)
mediação de leitura: E.M. Dom Hélder Câmara
2ª semana – mediação de leitura a partir da relação entre cinema e literatura. Curta metragem “História trágica com final feliz”, de Regina Pessoa (Portugal) e os livros “A menina que aprendeu a voar”, de Ruth Rocha e “O sino que queria voar”, de Luiz Antonio Aguiar.
Postado por Carlos Gomes de Oliveira Filho (mediador de leitura)
quinta-feira, 3 de junho de 2010
mediação de leitura: E.M. Dom Hélder Câmara
Biblioteca da Escola Municipal Dom Hélder Câmara
Área composta sobretudo por livros infantis, poesia, infanto-juvenil e artes.
1ª semana de mediação – apresentação do espaço de leitura
1ª semana de mediação – leitura
1ª semana de mediação – produção escrita
antes & depois
Leitura individual (aluna: Bia)
Postado por Carlos Gomes de Oliveira Filho (mediador de leitura).
segunda-feira, 31 de maio de 2010
NOVO BLOG do Programa Manuel Bandeira de Formação de Leitores
www.construindopasargada.wordpress.com
Nesta ocasião convidamos todas e todos a visitarem esse novo endereço.
segunda-feira, 17 de maio de 2010
sexta-feira, 14 de maio de 2010
BIBLIOTECA DA E.M. OSWALDO LIMA FILHO
terça-feira, 4 de maio de 2010
III Concerto de Leitura - Escola Municipal Oswaldo Lima Filho
O dia 20 de abril marcou a abertura nos três turnos da escola. Pela manhã, a presença da escritora Jeane Siqueira, que recebeu homenagens dos alunos e presenteou a todos com suas histórias e canções. Tivemos também o grupo de capoeira comandado por Izaquiel Júnior, oficineiro da GAC na escola. À tarde, o poeta Paulo Moura recitou poemas, falou sobre sua vida e sua relação com a leitura, além de apresentar suas produções: livros, cordeis e cds. Alem do poeta, tivemos a Banda da GAC para animar ainda mais o grupo de alunos e, novamente, o grupo de capoeira. À noite o escritor Oswaldo Pereira conquistou os alunos do EJA com histórias sobre a sua vida, sobre o Pina e sobre a famosa "Menina sem nome". Alguns alunos foram presenteados com seu livro sobre o Pina.
No dia 22 de abril os alunos vivenciaram as oficinas. Pela manhã, Thelma Linhares trouxe uma oficina de poesia, Jamary (GAC) trabalhou leitura de imagens, Ana Helena chegou com contos africanos, assim como Cleonildo Júnior (mediador de leitura da Biblioteca da escola) e Fátima (GTERE). Maria Tenório (CEPOMA) fez um grupo de alunos vibrar com suas histórias de assombração. As histórias que Ilma (CEPOMA) contou fizeram tanto sucesso que ela teve que prometer que voltaria para um novo momento com os alunos. O escritor Oswaldo Pereira vibrou com as produções escritas dos alunos a partir do seu trabalho. Houve muita alegria na oficina de teatro facilitada por Jemerson Miguel. O poeta Eriberto trabalhou textos de memórias. Por fim, o poeta Marcos D'Morais ficou muito sensibilizado com as homenagens que recebeu.
O grupo da tarde viveu as mesmas expectativas do turno da manhã. Gisélia Sátiro (Núcleo de Arte da Gerência de 1º e 2º Ciclos) trabalhou a oficina Jogos Teatrais e os alunos amaram. Jaísa Farias (Núcleo de Arte da Gerência de 1º e 2º Ciclos) estimulou a leitura de imagens com desafios variados. A escritora Érika Montenegro trouxe sua produção em literatura infantil e cordel para o grupo de alunos e o resultado desse encontro foi a produção de um cordel sobre a Copa do Mundo. Kcal Gomes recebeu um grupo de alunos na Livroteca Brincante do Pina para uma oficina de contação de histórias. A escritora Isabelle Leite encantou-se com o grupo de alunos e como eles conheciam seus livros. O escritor Oswaldo Pereira trouxe histórias do Pina. Margareth Soares encantou os alunos com seu baú de histórias, fazendo da sala um ateliê. O escritor Fernando Farias com seus contos estimulou reflexões sobre a realidade, além de conquistar o grupo com seu bom humor. Irani Santana e Joana D'arc trabalharam heranças culturais da África e Gustavo Gomes trabalhou literatura afro-brasileira com os alunos.
À noite, recebemos Ana Carolina Coimbra, professora Mestra da Universidade Estadual Vale do Acaraú, que realizou uma palestra interativa sobre os costumes e a cultura dos índios Fulni-ôs.
À tarde, os alunos deram seus depoimentos sobre as oficinas, apresentaram seus produtos finais. Alguns alunos recitaram poesias, assim como a professora de Língua Portuguesa e Inglesa Ana Cláudia Medeiros, para delírio dos alunos presentes.
À noite, finalizamos o Concerto de Leitura da melhor forma: com o poeta Wellington de Melo. Os alunos do EJA leram suas produções e críticas feitas a partir dos poemas trabalhados. O poeta mostrou-se sensibilizado com o trabalho dos alunos. Através do datashow apresentou o seu site, mostrando todas as possibilidades que ele oferece e o site interpoética. Foram dias inesquecíveis!