segunda-feira, 22 de abril de 2024

Aniversário de Manuel Bandeira e do Programa Manuel Bandeira de Formação de Leitores- PMBFL (III)

 

Aniversário de Manuel Bandeira e do Programa Manuel Bandeira de Formação de Leitores- PMBFL (III)

 

Foto do bolo feito na E. M. Manoel Rolim
 

 


No dia 19 de abril, no hall do Centro Administrativo Pedagógico- CAP, comemoramos o aniversário de Manuel Bandeira e do PMBFL.

Tivemos a presença de um pequeno grupo de estudantes da E. M. Reitor João Alfredo,  no sarau literário.

Na sequência tivemos a participação dos presentes na dinâmica  "Chuva de Poemas na Ciranda". 

Para finalizar, a troca de livros e um chazinho acompanhado de bolo e biscoitinhos suíços.

Viva Manuel Bandeira, nosso Patrono!

Viva o Programa Manuel Bandeira de Formação de Leitores!

 

 





 

sexta-feira, 19 de abril de 2024

Aniversário de Manuel Bandeira e do Programa Manuel Bandeira de Formação de Leitores- PMBFL (II)


Aniversário de Manuel Bandeira e do Programa Manuel Bandeira de Formação de Leitores- PMBFL (II)


Poema que Manuel Bandeira recebeu de presente da Professora do Espaço de Leitura e Escritora Rosália Santos

Ainda fazendo parte  das comemorações em homenagem ao nosso Patrono e ao Programa Manuel Bandeira, fizemos uma atividade no Espaço Pasárgada levando estudantes do Clube de Leitura e do Clube de Cinema da EMTI Reitor João Alfredo, com o intuito de promover a interação dos mesmos com os textos de Manuel Bandeira.

A atividade começou na escola, com a apresentação do objetivo, homenagear o poeta Manuel Bandeira e o Programa Manuel Bandeira de Formação de Leitores (PMBFL). 

As/os estudantes do 6º ao 9º Anos, leram, desenharam e fizeram uma breve discussão sobre o poema O bicho. Na sequência, as/os participantes do Clube de Leitura, coordenado pela estudante Brendha Joanna Gomes Vieira de Santana e do Clube de Cinema, coordenado pela estudante Anne Thais da Silva Bandeira Luna pesquisaram sobre a vida e obra do poeta e produziram um vídeo com uma minibiografia ilustrada contendo algumas imagens, tendo narração de Pedro Henrique Nunes Machado, do 7º Ano. 

A culminância foi ontem, dia 18, no Espaço Pasárgada, casa do avô de Manuel Bandeira, onde ele habitou, na sua infância, dos 6 aos 10 anos. Tivemos a oportunidade de fazer um tour pelo casarão, vendo objetos, livros, fotos e móveis da época.  

Fomos recebidas por Marília Mendes, gestora do Espaço Pasárgada, que nos acolheu e presenteou com a exibição do vídeo O Poeta do Castelo, apresentando imagens do cotidiano do poeta, quando morou no Rio de Janeiro.

Nossos agradecimentos à toda a equipe do Espaço Pasárgada!


   




 

quarta-feira, 17 de abril de 2024

Aniversário de Manuel Bandeira e do Programa Manuel Bandeira de Formação de Leitores- PMBFL

Aniversário de Manuel Bandeira  e  do 

Programa Manuel Bandeira de Formação de Leitores- PMBFL

 

 

No mês de abril comemoramos duas datas importantes, o aniversário do poeta Manuel Bandeira e a data de criação do Programa Manuel Bandeira de Formação de Leitores- PMBFL, que está completando 18 anos.

Para homenagear o nosso querido Patrono, as Unidades de Ensino estão trabalhando seus poemas e vivenciando atividades com as/os estudantes.

Ontem teve início o Projeto Bibliotur com Clarice, em parceria com a Biblioteca Clarice Lispector, localizada na Escola de Formação de Professores Professor Paulo Freire- EFER, que na sua Iª edição foi intitulado Clarice Lispector e Manuel Bandeira de mãos dadas.

A escola convidada foi a E. M. Mércia de Albuquerque. Participaram, Angela Nunes- Profª do Espaço de Leitura, Etiene Ferreira- Profª dos 5ºs Anos A e B e as/os estudantes das turmas, Joseane Nascimento- Profª do Projeto de Leitura, Ayrton Ribeiro e Nataline Aline- AADEE's.

A atividade foi dividida em duas partes:

Na primeira, as/os estudantes conheceram o funcionamento de uma biblioteca especializada e também a biografia da Patronesse da biblioteca da EFER, Clarice Lispector. Puderam acessar o catálogo on line e localizar os livros na estante, e, fizeram um passeio entre os corredores da biblioteca para conhecer as diversas áreas que compõem uma biblioteca especializada.

Na segunda parte da atividade, as/os estudantes escolheram poemas de Manuel Bandeira, leram silenciosamente e, depois em voz alta, interagindo com as/os colegas, exercitando a escuta e dialogando sobre os poemas lidos que, ao final do sarau, foi transformado em um marcador de livro, produzido na oficina que foi oferecida pela equipe da biblioteca: Karyna da Rocha- Bibliotecária, Cecília Tenório- Técnica em Biblioteconomia e Rozane Patrícia- estagiária do curso de Biblioteconomia/UFPE. 

Foi uma manhã cheia de troca de saberes e aprendizagens! 






 

 





terça-feira, 12 de março de 2024

Recife e Olinda: sugestão de leitura e filme

Recife e Olinda: 

sugestão de leitura e filme

 

Foto: G1: Vista do Recife a partir de Olinda, atual e antiga capitais de Pernambuco — Foto: Reprodução/TV Globo


Hoje Recife comemora 487 anos e Olinda, 479 anos.  Cidades-irmãs palco de revoluções, resistências e celebrações.
 
Algumas sugestões de documentários e filmes:
 
 "Retratos Fantasmas" de Kleber Mendonça Filho, documentário ficcional que conta a história do centro do Recife no século XX, a partir das salas de cinema. Completando a trilogia "O som ao redor" e "Aquarius".
 
"Amarelo Manga", de Claudio Assis, sucessão de histórias curtas que entrelaçam os personagens envolvente. "A febre do rato", romance urbano entre Zizo e Eneida. 
 
o documentário "Rio Doce/CDU, de Adelina Pontual retrata o percurso de uma linha de ônibus urbana levando o espectador por uma viagem pelo cotidiano de pessoas comuns com suas histórias e transformações sofridas no trajeto entre as cidades-irmãs.
 
"Amor, Plástico e Barulho" , de Renata Pinheiro, Traz a cena do Brega Recifense para o cinema, a partir da história de uma jovem dançarina que ser cantora de brega e de uma artista já consolidada.
 
"Rio Doce", de Fellipe Fernandes, retrata a vida de um trabalhador que mora em Rio Doce e luta para encontrar o seu lugar no mundo.
 
"Tatuagem", longa metragem de Hilton Lacerda, cuja história se passa em Chão de Estrelas, comunidade localizada entre Recife e Olinda.
 
"Veneza Americana", documentário produzido pelos italianos Ugo Falangola e Jota Cambieri, mostra as obras de urbanização do Recife nos anos 1920, destacando a construção do novo cais do Recife e o progresso de Pernambuco. 
 
 Fonte:
LEITE, EDUARDO. Duas cidades na telona. Folha de Pernambuco, Recife, 12 de março de 2024. 
 
 
Créditos da foto: Célia Tenório
 
Algumas sugestões de leitura deleite sobre o Recife. Uma bibliografia com 19 títulos e temas variados. Vale a pena conferir!
Boa leitura!!!
1. ORTIZ, Elaine. Capibaribe: o mesmo rio: outra gente. Recife: Cepe, 2012.
 
2. MOURA, Abdias. O Recife dos romancistas: paisagens-rebeliões. Recife: Facform, 2010.
 
3. MELLO, Nadja Tenório Pernambucano de; SANTOS, Veronilda Barbosa dos (orgs.). Para ler o seu bairro. Recife: Fundação Joaquim Nabuco. Editora Massangana, 2018.
 
4. CAVALCANTI, Carlos Bezerra. O Recife e seus bairros. Recife: Ed. do autor, 2007.
 
5. CAVALCANTI, Carlos Bezerra. Magistrados nas ruas do Recife- Memória Judiciária de Pernambuco. Recife: Tribunal de Justiça de Pernambuco, Poço Cultural, 2016.
 
6. BELTRÃO, Roberto. Na escuridão das brenhas. Recife: Bagaço, 2013.
 
7. BELTRÃO, Roberto (org.). Malassombramentos: os arquivos secretos d'O Recife assombrado. Recife: Bagaço, 2010.
  
8. BELTRÃO, Roberto. Histórias Medonhas d'O Recife assombrado. Recife: Bagaço, 2002.
 
9. BELTRÃO, Roberto. Estranhos mistérios d'O Recife assombrado. Recife: Bagaço, 2007.
  
10. FRAZÃO, Ana Claudia. Comedoria popular: receitas, feiras e mercados do Recife. Recife: O autor, 2012.
 
11. ARRAIS, Raimundo. O pântano e o riacho: a formação do espaço público no Recife do século XIX. São Paulo: Humanitas/FFLCH/USP, 2004.
 
12. ARAÚJO, Rita de Cássia Barbosa de. As praias e os dias: história social das praias do Recife e de Olinda. Recife: Fundação de Cultura Cidade do Recife, 2007.
 
13. VERRI, Gilda Maria Whitaker; BRITTO, Jomard Muniz de.. (orgs.). Relendo o Recife de Nassau. Recife: Bagaço, 2003.
 
14. SILVA, Leonardo Dantas. Carnaval do Recife. Recife: Cepe, 2019.
 
15. SILVA, Leonardo Dantas. O Recife: imagens da cidade sereia. Recife: Prefeitura da Cidade do Recife, Comunigraf Editora, 1998.
 
16. PARAÍSO, Rostand. O Recife e a II guerra mundial. Recife: Bagaço, 2003.
 
17. CIRNE, Roberta. Sombras do Recife V. I. Recife: MXM Gráfica & Editora, 2018. 
 
18. PARAÍSO, Rostand. A velha Rua Nova e outras histórias. Recife: Bagaço, 2011.
 
19. OLIVEIRA, Paulo santos de. A Noiva da Revolução. Recife: Associação Centro Vivo Recife, 2014.
 

quinta-feira, 7 de março de 2024

Mulheres Extraordinárias- Bárbara de Alencar

 Mulheres Extraordinárias

Bárbara de Alencar

     


 

Marta, Alexandre, João e Leonel, os irmãos portugueses que deram origem à família Alencar no Brasil, estabeleceram-se na Chapada do Araripe, área que divide os estados do Ceará, Pernambuco e Piauí. Leonel fundou fazendas que deram origem a Exu, em Pernambuco. Lá em 11 de fevereiro de 1760 nasceu Bárbara.

Já adulta, se tornou líder comunitária e política, de maneira tão impactante, que seu legado resistiu à falta de registros oficiais. Foi a tradição oral que possibilitou o resgate da sua trajetória.

Bárbara casou com o capitão e comerciante português José Gonçalves dos Santos. Teve cinco filhos e sempre se preocupou em dar-lhes uma educação de qualidade, para isso, escolheu o Seminário Maior Nossa Senhora da Graça, em Olinda, que oferecia educação progressista, onde se discutia sobre política e  a realidade do país.

José Martiniano, filho de Bárbara, liderou a Revolução Pernambucana de 1817, movimento que desejava que o Brasil fosse emancipado. Em 08 de março, foi proclamada a República em Recife, que pretendia implantar uma nova Constituição no país. Ele foi para o Cariri reunir seus familiares e comandou uma passeata, ao lado da mãe, em direção à Câmara Municipal. Ao chegar lá, retirou a bandeira da Coroa Portuguesa, substituindo-a pela bandeira branca, da República.

A repressão foi dura. Bárbara Alencar e seus familiares foram presos e acusados de traição. Ela foi torturada e encarcerada em condições insalubres, na fortaleza de Nossa Senhora de Assunção, no Ceará. Ela foi anistiada e solta em 17 de novembro de 1821.

Em 1824, a primeira Constituição, não agradou ao povo, pois marcou a continuação da centralização do poder no Rio de Janeiro e a grande influência de  exercida por Portugal.  Nesse mesmo ano, nova luta por políticas sociais assolou o Nordeste. Foi a Confederação do Equador. 

Tristão, outro filho de Bárbara, comandou a insurreição, chegando a exercer o cargo de Presidente da Província do Ceará. Bárbara e José Martiniano também participaram ativamente da revolta. Tristão e seu irmão Carlos foram mortos.

Após fugir de inúmeras perseguições políticas, Bárbara morreu em 28 de agosto de 1832, na fazenda Alecrim, no Piauí e foi sepultada  na igreja de Nossa Senhora do Rosário, em Itaguá, no Ceará.

Reconhecendo sua luta, o centro administrativo do Ceará recebeu o seu nome. Na década de 1990, foi erguida uma estátua da heroína na praça da Medianeira, em Fortaleza. Em 2011, foi fundado na capital, um centro dedicado à defesa dos direitos das minorias e das políticas públicas, que leva o seu nome. 

 

 Bibliografia:

Souza, Duda Porto de

      Extraordinárias: mulheres que revolucionaram o Brasil / Duda Porto de Souza, Aryane Cararo; ilustrações de Adriana Komura, Bárbara Malagoli, Bruna Assis Brasil, Helena Cintra, Joana Lira, Laura AthaydeLole, Veridiana Scarpelli, Yara Kono. - 3ª ed. - São Paulo: Seguinte, 2018.

 

Links:

https://pt.wikipedia.org/wiki/B%C3%A1rbara_de_Alencar 

https://www.brasildefato.com.br/2018/03/06/conheca-de-barbara-de-alencar-uma-das-liderancas-da-revolucao-pernambucana-de-1817

https://www.opovo.com.br/vidaearte/2023/04/25/barbara-de-alencar-conheca-a-primeira-presa-politica-brasileira.html

 

 


terça-feira, 5 de março de 2024

Mulheres Extraordinárias- Madalena Caramuru


 Mulheres Extraordinárias

Madalena Caramuru

 

Ilustração de Joana Lira
 

Era uma das filhas do náufrago português Diogo Álvares Correia, o Caramuru, e da índia tupinambá Paraguaçu (cujo nome cristão era Catarina do Brasil).

Em 1534, ela se casou com o português Afonso Rodrigues, que a alfabetizou. Segundo o historiador Varnhagen, o casamento foi registrado na Igreja de Nossa Senhora da Vitória, uma das primeiras de Salvador. 

Depois de instruída, Madalena se manifestou em defesa do  povo diante dos portugueses. 

Em 26 de março de 1561, ela escreveu uma carta para o Padre Manuel da Nóbrega, exigindo o fim dos maus-tratos às crianças indígenas e o início da educação feminina, oferecendo ajuda financeira para que isso acontecesse. O padre, acatou suas ideias, recorrendo à rainha de Portugal, D. Catarina, para conseguir autorização, alegando que a presença feminina nos cursos de catecismo era grande, de modo que elas podiam aprender a ler e escrever. A Corte portuguesa julgou a iniciativa muito perigosa e vetou o pedido. 

Com essa correspondência, que se perdeu com o tempo, Madalena se tornou a primeira mulher a interpretar e usar o código linguístico na história do país, e também a primeira a usá-lo para lutar pela ampliação da educação.

Em 2001, os Correios emitiram um selo para homenagear o ativismo de Madalena Caramuru, com arte criada por Ricardo Cristofaro.

Apenas em meados do séc. XVIII, as meninas passaram a frequentar as escolas brasileiras, com muitas restrições. Com a Lei Geral de 1827, foi autorizada a abertura de escolas públicas femininas, garantindo os estudos primários.

Ao longo do séc. XX, as mulheres foram as principais beneficiadas pela universalização do ensino.  

 Mulheres extraordinárias como Madalena Caramuru, colocaram em prática o verdadeiro poder de ter pena, lápis ou caneta em mãos e, garantir esse direito a todos continua sendo a maneira mais efetiva de conquistar um futuro melhor.



 Bibliografia:

Souza, Duda Porto de

      Extraordinárias: mulheres que revolucionaram o Brasil / Duda Porto de Souza, Aryane Cararo; ilustrações de Adriana Komura, Bárbara Malagoli, Bruna Assis Brasil, Helena Cintra, Joana Lira, Laura AthaydeLole, Veridiana Scarpelli, Yara Kono. - 3ª ed. - São Paulo: Seguinte, 2018.

Links:

 https://pt.wikipedia.org/wiki/Madalena_Caramuru

https://fenae.org.br/portal/data/files/FF8080811706ED20011744D39DDD3B0F/Madalena%20Caramuru.pdf 

https://www.avalara.com/br/pt/blog/2021/04/mulheres-extraordinarias---madalena-caramuru.html

 

quarta-feira, 24 de janeiro de 2024

Férias- Sugestão de leitura para as crianças

 Leitura para as crianças

Mês de férias com a casa cheia de crianças. O que fazer?

Que tal uma tarde lendo histórias?

Sugerimos alguns livros:


1- Revolução dos contos de fadas, que é organizado por Luciana Moura e Jaysa Ribeiro e traz contos de fadas nada tradicionais e cheios de surpresas. Ilustrado por Kleverson Lacerda. 


2- Portinholas, livro escrito por Ana Maria Machado por ocasião do centenário do nascimento do pintor Candido Portinari. O livro é ilustrado por Luísa Martins Baêta Bastos;


3- A bola e o goleiro, escrito por Jorge Amado, com ilustrações de Kiko Farkas e que conta a história da bola Fura-Redes;


4- O mundo começa na cabeça, escrito por Prisca Agustoni, que conta a história da menina Minosse e foi ilustrado por Tati Móes.


5- A lua cheia de..., escrito e ilustrado por Luiz Oswaldo Carneiro Rodrigues, que conta a história de três gatinhos que espertos pensam que a lua é cheia de ratos;


6- O menino e o maestro, escrito por Ana Maria Machado e ilustrado por Maria Inês Martins, que conta a história de um menino e sua paixão pela música;


7- As aventuras de Pinóquio, do escritor italiano Carlo Collodi e traduzido e ilustrado por Gabriela Rinaldi, que conta história de um boneco de madeira que queria ser um menino.

 

 Ficaram com aquele gostinho de quero ler para as crianças!?

Então, boa leitura!